Pelo menos 45 civis foram mortos hoje em bombardeamentos em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, indicou uma organização não-governamental síria, numa altura em que o regime sírio, apoiado pela Rússia, reforçou a ofensiva contra aquele bastião rebelde.
O Conselho de Segurança da ONU reúne-se esta quarta-feira de urgência, às 15:00 (hora de Lisboa), para discutir a situação na Síria a pedido do Reino Unido e de França.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou esta quarta-feira à abertura imediata dos corredores de acesso aos comboios humanitários na Síria, bloqueados por uma ofensiva do regime do Presidente Bashar al-Assad.
Pelo menos 800 civis, incluindo 177 crianças, foram mortos em bombardeamentos contra o enclave rebelde de Ghouta oriental desde o início, a 18 de fevereiro, de uma ofensiva do regime, indicou hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O Conselho de Segurança da ONU agendou para quarta-feira, às 15:00 (hora de Lisboa), uma reunião de urgência para discutir a situação na Síria a pedido do Reino Unido e de França, confirmaram hoje diplomatas.
A França e o Reino Unido exigiram uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para debater o fracasso da tentativa de instaurar um cessar-fogo temporário na Síria, indicaram hoje diplomatas.
As autoridades russas anunciaram hoje a morte de 32 pessoas que seguiam a bordo de um avião de carga que se despenhou a 500 metros da pista de aterragem da base aérea da Rússia na Síria.
Milhares de quilómetros separam Lisboa de Ghouta Oriental e o sofrimento da população daquele enclave perto de Damasco, insistentemente bombardeado pelas forças sírias ultimamente, não foi esquecido num jantar solidário, que permitiu hoje granjear verbas para os Capacetes Brancos.
O comboio de ajuda humanitária que entrou hoje no feudo rebelde de Ghouta oriental, perto de Damasco, capital da Síria, retirou-se ao início da noite sem ter entregue toda a carga, distribuída “no meio de bombardeios”, informou a ONU.
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu hoje ao homólogo russo, Vladimir Putin, "medidas reais e concretas" para que o regime sírio "aceite sem ambiguidade" um cessar-fogo no enclave rebelde de Ghouta Oriental.
Pelo menos 44 civis foram mortos hoje em ataques aéreos contra o enclave rebelde de Ghouta oriental, perto de Damasco, onde o regime conduz uma ofensiva, indicou um novo balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O primeiro comboio humanitário "está a caminho" de Ghouta oriental, onde 400 mil civis estão sitiados e submetidos a situações de grande precariedade pelas forças de Damasco, disse hoje o Comité Internacional da Cruz Vermelha.
"Trinta e quatro civis morreram em bombardeamentos em Ghuta Oriental", disse Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
As forças leais ao regime sírio e seus aliados tomaram nas últimas horas o controlo a fações rebeldes de seis localidades em Ghouta Oriental, junto a Damasco, segundo a agência oficial síria Sana.
O alto comissário para os Direitos Humanos da ONU disse hoje que a violência e os assassínios na região de Ghouta oriental e em toda a Síria constituem provavelmente crimes de guerra e potencialmente crimes contra a humanidade.
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas vai organizar hoje um "debate urgente" sobre a situação humanitária em Ghouta Oriental, na Síria, a pedido do Reino Unido, anunciou um porta-voz.
Aviões de guerra não identificados bombardearam hoje vários pontos de Ghouta Oriental, principal feudo da oposição nos arredores de Damasco, pouca antes de uma nova pausa humanitária ter começado pelo quarto dia consecutivo.
Habitualmente encerrado à segunda-feira, o Mezze, restaurante de comida do Médio Oriente em Lisboa onde trabalham 13 refugiados sírios, estará no dia 05 de março de portas abertas e o prato principal será: vontade de ajudar os Capacetes Brancos.
Os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, defenderam hoje que a comunidade internacional deve assumir as suas responsabilidades nas Nações Unidas e na União Europeia para travar a situação trágica na Síria.
A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou hoje que enfrenta um bloqueamento quase total dos acessos humanitários a áreas cercadas por militares na Síria, onde estão cerca de 420.000 civis, incluindo Ghouta oriental.
A retirada de civis do enclave rebelde de Ghouta oriental, na Síria, começou hoje com a saída de um casal paquistanês, que chegou a Damasco através do "corredor humanitário" aberto pelo regime sírio e pela Rússia, indicaram fontes oficiais.
O Grupo Elevo, de engenharia e construção, vai atribui bolsas de três anos a 10 estudantes da Síria selecionados pela Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência a Estudantes Sírios, presidida por Jorge Sampaio.
A breve trégua humanitária pedida pela Rússia entrou esta quarta-feira em vigor pelo segundo dia consecutivo na região de Ghouta oriental, mas nenhum civil utilizou ainda os 'corredores de saída' do enclave rebelde e foram relatados confrontos.
O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, disse esta terça-feira que o Reino Unido devia "ponderar seriamente" uma intervenção militar contra a Síria se existirem "provas indiscutíveis" sobre o uso de armas químicas pelo Governo.