A Organização das Nações Unidas (ONU) confirma a retomada de confrontos esta manhã em Ghouta Oriental, perto de Damasco, apesar da trégua humanitária decretada na segunda-feira por Moscovo.
Uma trégua humanitária de cinco horas anunciada pela Rússia entrou esta terça-feira em vigor na Síria, incluindo no leste de Ghouta, um enclave rebelde que foi alvo nos últimos dias de um ataque que causou mais de 560 mortos.
Washington apelou esta segunda-feira a Moscovo, aliada do regime sírio, que faça parar a ofensiva contra Ghouta Oriental, respeitando o cessar-fogo decidido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, aprovado por unanimidade.
O presidente russo Vladimir Putin ordenará a partir desta terça-feira a instauração de uma trégua humanitária em Ghouta Oriental, reduto dos rebeldes que são alvo de uma intensa ofensiva na Síria, informaram as agências russas. As agências russas adiantam que Putin quer instaurar também um "corredor
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, “informou” hoje o homólogo português, Augusto Santos Silva, sobre a posição da Rússia nos conflitos na Síria e no Médio Oriente, numa troca de impressões considerada “muito útil” pelo ministro português.
A Rússia disse hoje que o cessar-fogo na Síria, exigido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas só vai acontecer quando todos os beligerantes concordarem nas formas de o aplicar em todas as regiões em guerra no país.
O Governo português manifestou-se "preocupado e até indignado" pelas notícias de frequentes violações do cessar-fogo na Síria e reiterou o apelo de Portugal ao cumprimento do decidido sábado à noite pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos do Homem denunciou esta segunda-feira a existência de "matadouros de seres humanos" na Síria, República Democrática do Congo, Burundi, Iémen e Birmânia.
Pelo menos dez civis morreram nos bombardeamentos de Damasco contra Ghouta Oriental, apesar das tréguas pedidas pelas Nações Unidos, indica o Observatório Sírio dos Direitos do Homem.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, exigiu esta segunda-feira que a resolução adotada no sábado pelo Conselho de Segurança sobre as tréguas de 30 dias na Síria seja "aplicada imediatamente".
França e Alemanha pediram hoje a Moscovo para exercer uma "pressão máxima" sobre a Síria com vista à aplicação "imediata" da resolução aprovada no sábado pela ONU que prevê um cessar-fogo humanitário no território sírio.
As forças turcas e os seus aliados avançaram no enclave curdo de Afrine, no noroeste da Síria, e controlaram 75 cidades e localidades, controlando agora 132 quilómetros da zona fronteiriça entre a Síria e a Turquia.
O Presidente da Rússia informou este domingo, durante uma conversa telefónica, o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre as medidas práticas tomadas para a retirada de civis das zonas atingidas pelos combates na Síria.
A UNICEF disse este domingo que 85% das crianças sírias refugiadas na Jordânia vivem na pobreza, 38% não estão na escola e quase metade dos menores de cinco anos não têm acesso a cuidados de saúde adequados.
O Papa Francisco lançou hoje "um apelo para que cesse imediatamente a violência" na Síria e se permita a entrega de ajuda humanitária ao país, em particular na região de Ghouta Oriental, visada pelos ataques aéreos do regime sírio.
A Rússia pediu aos países que apoiam a oposição síria que exerçam a sua influência para garantir o cumprimento da resolução da ONU, adotada na noite de sábado, que pede um cessar-fogo de 30 dias.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, congratulou-se com a resolução aprovada hoje pelo Conselho de Segurança que prevê uma trégua de 30 dias na Síria, esperando que a mesma seja adotada imediatamente.
O Presidente francês e a chanceler alemã vão manter este domingo conversações com o Presidente russo sobre a aplicação da resolução aprovada no sábado pelo Conselho de Segurança da ONU que prevê um cessar-fogo humanitário de um mês na Síria.
As forças do Governo sírio retomaram os bombardeamentos e ataques de artilharia contra a região de Ghouta Oriental, um reduto da oposição nos arredores de Damasco, horas depois de a ONU ter exigido um cessar-fogo.
Mais de 500 civis, incluindo uma centena de crianças, morreram nos bombardeamentos do regime sírio no leste de Ghouta, nos últimos sete dias, uma carnificina que a comunidade internacional ainda não conseguiu parar.
Pelo menos 21 civis morreram hoje durante os ataques aéreos e de artilharia do regime sírio no leste de Ghouta, um bastião dos rebeldes nos arredores de Damasco, divulgou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).