A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje, a propósito do caso do Novo Banco, que basta de “lavar bancos privados com dinheiro público” e que o “dinheiro público têm de ter controlo público”.
O primeiro-ministro defendeu hoje que, na separação que ocorreu em 2014 entre o BES, o chamado “banco mau”, e o Novo Banco, então chamado “banco bom”, o que se verificou foi a divisão entre “banco mau e banco péssimo”.
O parlamento aprovou hoje por unanimidade um conjunto de audições sobre o Novo Banco, dando prioridade à do ministro das Finanças que será ouvido na quinta-feira, no final do debate quinzenal.
As Finanças consideram que a recapitalização do Novo Banco não deverá pôr em risco a meta do défice de 2019, já que o montante não está fechado e o défice beneficiará do saldo de 2018 e da receita do BPP.
O PS considerou hoje que a auditoria ao Novo Banco é "fundamental", defendendo que Passos Coelho, Maria Luís Albuquerque e Assunção Cristas "prestem contas ao país" sobre prejuízos de 2018 que os socialistas dizem respeitar a 2014 e 2015.
A injeção de capital de 1.149 milhões de euros do Fundo de Resolução no Novo Banco cria pressões para o cumprimento do défice orçamental deste ano, que o Governo estima em 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
A coordenadora do Bloco do Esquerda (BE) afirmou hoje que a venda do Novo Banco continua a "ficar caríssima" aos contribuintes portugueses, reiterando que o banco deveria ter ficado na esfera pública.
O Presidente da República concordou hoje com o pedido de auditoria anunciado pelo Governo às contas do Novo Banco, considerando que “os portugueses têm o direito de saber o que se passou” desde a resolução desta instituição.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, manifestou hoje disponibilidade para ir ao parlamento, na próxima semana, prestar esclarecimentos sobre a situação do Novo Banco, disse à agência Lusa fonte do Ministério das Finanças.
Jerónimo de Sousa acusou hoje o Governo de "encher a barriga ao grande capital", face à nova injeção de dinheiro no Novo Banco, reafirmando a necessidade de se reverter a privatização.
O PS manifestou hoje “total apoio” ao pedido do Governo de realização de uma auditoria ao Novo Banco, considerando essencial esclarecer que créditos e ativos estão a gerar as elevadas imparidades e obrigar a injeções de capital público.
O cabeça de lista do PSD às eleições europeias acusou hoje o ministro das Finanças de ter "duas caras" em relação ao Novo Banco e disse que Mário Centeno não pode "lavar as mãos como Pilatos" nesta questão.
O CDS-PP quer ouvir o ministro das Finanças sobre o Novo Banco no parlamento "com a máxima urgência", se possível na próxima semana, sublinhando que uma injeção de capital público "é o oposto" do que foi prometido pelo Governo.
O Bloco de Esquerda responsabilizou hoje PSD, CDS e PS pela situação do Novo Banco, depois de se saber que a instituição financeira vai pedir uma injeção de capital de 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução.
O PCP defendeu hoje a reversão da privatização do Novo Banco de modo a impedir “a entrega de milhares de milhões de euros” a privados, considerando do que “se o Estado paga o banco, o Estado deve gerir o banco”.
Os cinco maiores bancos a operar em Portugal registaram um saldo positivo de 375,1 milhões de euros nas suas contas em 2018, o que compara com um saldo negativo de 1.613,5 milhões em 2017.
O Ministério das Finanças referiu hoje que "considera indispensável" a realização de uma auditoria" para escrutinar o processo de capitalização do Novo Banco.
O Fundo de Resolução indicou hoje que vai recorrer ao empréstimo acordado com o Estado, com o limite anual de 850 milhões de euros, para pagar ao Novo Banco, mas primeiro é preciso uma certificação legal das contas.
O Novo Banco terminou o ano de 2018 com menos 392 trabalhadores e 71 balcões em 2018, face ao final de 2017, divulgou o presidente executivo do banco, António Ramalho, durante a apresentação de resultados do ano passado.
O Novo Banco teve prejuízos de 1.412,6 milhões de euros em 2018, divulgou hoje o banco, que alterou os resultados de 2017 e subiu os prejuízos para 2.298 milhões de euros nesse ano.
A Embaixada da Venezuela em Portugal negou hoje que o embaixador Lucas Rincón Romero tenha tentado efetuar movimentos financeiros depositados no banco português Novo Banco com destino à banca do Uruguai, considerando que se trata de uma “artimanha”.
O Novo Banco suspendeu uma transferência de fundos do Estado venezuelano, de 1.200 milhões de dólares (1,05 mil milhões de euros), que tinham como destino a banca do Uruguai, anunciou hoje o deputado Carlos Paparoni.
O presidente executivo do Novo Banco considerou hoje que tem de haver respeito pelo sigilo bancário, mas também pelo escrutínio pedido pela sociedade aos bancos a quem ajudou a ultrapassar dificuldades.