O Tribunal da Relação do Porto confirmou a decisão da primeira instância e condenou o Novo Banco a pagar mais de 100 mil euros a um cliente a quem vendeu obrigações transferidas para o BES ‘mau’, com perda do investimento.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, prometeu hoje receber em Belém os lesados do BES/Novo Banco para procurar "uma solução" para uma situação que disse compreender que os faça sentir "isolados e desesperados".
O presidente do Novo Banco, António Ramalho, disse que a resolução do Banco Espírito Santo (BES) "não foi preparada totalmente", e considerou "insuficientes" os 4,9 mil milhões de euros injetados à data da operação.
O presidente do Novo Banco insistiu hoje que “todas as auditorias são bem-vindas” e que a instituição já tem duas auditoras, sendo um terceiro auditor “sempre positivo”.
O Novo Banco considerou hoje que as imparidades constituídas para fazer face às perdas em créditos são adequadas e que “qualquer opinião em contrário é tecnicamente incorreta e desprovida de qualquer fundamento”.
Cerca de 25 lesados do papel comercial BES/Novo Banco fizeram hoje uma manifestação ruidosa junto à casa do governador do Banco de Portugal, em Lisboa, exigindo a devolução das poupanças e garantindo mais protestos até reaverem o dinheiro.
O ministro das Finanças disse hoje à Lusa que o Governo prevê manter os objetivos quer ao nível da despesa quer do défice para 2019, mesmo acomodando fatores como a injeção de capital no Novo Banco.
O líder do PSD afirmou hoje que vão ser os contribuintes a pagar milhões ao Novo Banco, por ser grande o “horizonte de tempo” para admitir a devolução do dinheiro que o Estado vai emprestar ao Fundo de Resolução.
O Novo Banco garantiu hoje “que não vende, nem pretende vir a vender, quaisquer imóveis a preços desajustados de valores de mercado”, segundo adiantou fonte oficial do banco à agência Lusa.
O Presidente da República insistiu hoje que deve haver uma auditoria às contas do Novo Banco que abranja o período após a resolução do Banco Espírito Santo (BES), porque "há dinheiro dos contribuintes direta e indiretamente envolvido".
A ativação plena do mecanismo de capitalização contingente, na sequência de necessidades adicionais do Novo Banco, teria um impacto negativo de 0,4 pontos percentuais do PIB, levando o défice para 0,7% em 2019, de acordo com o CFP.
O membro da Comissão de Acompanhamento do Novo Banco, Bracinha Vieira, admitiu hoje no parlamento que a totalidade do pedido de injeção de capital ao Fundo de Resolução pode chegar a 3.000 milhões de euros.
O presidente da Comissão de Acompanhamento do Novo Banco disse hoje, no parlamento, que “vai ser preciso coragem” para lidar com alguns créditos malparados mediáticos, escusando-se a indicar quais mas referindo que são comuns a CGD e BCP.
O presidente do PSD, Rui Rio, insistiu na noite de sexta-feira que são os portugueses que estão a pagar os prejuízos acumulados do Novo Banco, contrariando aquilo que tem sido dito pelo Governo.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse hoje no parlamento que os objetivos da auditoria aos créditos do Novo Banco herdados do BES são "exatamente os mesmos" que na auditoria à Caixa Geral de Depósitos.
O secretário de Estado Adjunto e das Finanças considerou hoje lesiva a decisão do Banco de Portugal de recapitalizar o Novo Banco com a passagem de obrigações seniores para o BES, afirmando que teve custos elevados na dívida portuguesa.
O ministro das Finanças disse hoje que as perdas com o Novo Banco não se devem à venda, mas à "parte má" que foi deixada no banco na resolução do BES, que, como o azeite, vem agora ao de acima.
O primeiro-ministro, António Costa, assumiu hoje que todos têm "curiosidade" em conhecer a auditoria interna do Banco de Portugal no quadro de resolução do BES, documento que o Governo solicitou e que não foi revelado.
O primeiro-ministro reiterou hoje que um inquérito parlamentar poderia satisfazer "a curiosidade" do Presidente da República e a sua sobre o que se passou após a resolução do BES, dizendo que gostaria de conhecer as "auditorias internas" do regulador.
O primeiro-ministro garantiu hoje que o que existe é um empréstimo ao Novo Banco e não uma oferta de dinheiro dos contribuintes àquela instituição bancária, referindo-se ao processo de resolução do antigo BES e recapitalizações seguintes.
O PS defendeu hoje que uma comissão de inquérito parlamentar sobre o Novo Banco deve avançar apenas na sequência de uma auditoria às circunstâncias em que ocorreu a resolução do Banco Espírito Santo (BES) em 2014.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, é hoje ouvido no parlamento sobre a situação do Novo Banco, que pediu 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução na sequência dos prejuízos de 1.412 milhões registados em 2018.
O ministro das Finanças disse hoje que “nem um euro” público será gasto no Novo Banco, já que o dinheiro que o Estado está a emprestar ao Fundo de Resolução para recapitalizar o banco será pago em 30 anos.
O Presidente da República recusou hoje comentar a sugestão do primeiro-ministro de se apurar através de uma comissão de inquérito parlamentar eventuais responsabilidades do Banco de Portugal na situação do Novo Banco, mas referiu que está atento.