O Estado devolveu 153 milhões de euros ao Novo Banco referentes a créditos fiscais criados por ativos por impostos diferidos, disse hoje o secretário de Estado Adjunto e das Finanças, uma medida que penalizou o défice de 2017.
O ministro das Finanças disse hoje que todos os compromissos assumidos aquando da venda do Novo Banco, como a possibilidade de uma futura recapitalização pública direta, visam evitar qualquer cenário de liquidação do banco.
O secretário de Estado das Finanças disse hoje que o empréstimo do Estado de 430 milhões ao Novo Banco se deve às imparidades muito significativas registadas este ano, que não espera que voltem a repetir-se em 2019.
O Fundo de Resolução fez hoje uma injeção de 791,7 milhões de euros no Novo Banco no âmbito do mecanismo de capitalização contingente acordado, anunciou o Banco de Portugal, apontando que o Estado emprestou 430 milhões.
A agência de 'rating' chinesa Dagong Global melhorou a avaliação de crédito de longo e curto prazo do Novo Banco para "B", foi hoje comunicado ao mercado.
O aumento de capital do Novo Banco através do Fundo de Resolução será feito nos próximos dias, disse hoje o secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Mourinho Félix, à margem de uma conferência em Lisboa.
A agência de notação financeira DBRS melhorou hoje o 'rating' atribuído ao Novo Banco de 'CCC' (alto) para 'B' com perspetiva positiva, vendo melhorias no banco, apesar de ainda o manter num nível de 'lixo'.
O governador do Banco de Portugal afirmou hoje que a capitalização do Novo Banco pelo Fundo de Resolução terá um impacto imediato no défice, mas que o montante será recuperado e o efeito acabará por ser neutro no longo prazo.
O Novo Banco quer fechar 73 agências este ano, antecipando a meta negociada com Bruxelas, além da saída de mais de 400 trabalhadores que já era conhecida.
O ministro das Finanças disse hoje que o empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução para injetar dinheiro no Novo Banco será de cerca de 450 milhões de euros e que a meta do défice deste ano inclui já a capitalização do banco.
O grupo de lesados do BES/Novo Banco fez hoje um pedido de audiência para que sejam recebido pelo Presidente da República (PR), Marcelo Rebelo de Sousa, em dia de protesto no Porto.
O presidente do Novo Banco recusou hoje um “‘sprint’ de lucros” da instituição bancária, garantindo antes uma “maratona de sustentabilidade”, e não descartou um novo recurso ao Fundo de Resolução, o que depende “dos rácios”.
O secretário de Estado das Finanças justificou hoje os 721,7 milhões de euros que o Fundo de Resolução deverá injetar no Novo Banco com a "partilha de perdas" com a Lone Star, o seu maior acionista.
O CDS-PP salientou hoje que as garantias que o atual Governo deu de que a venda do Novo Banco não teria impacto nas contas públicas nem nos contribuintes “não eram verdadeiras”, depois de serem conhecidos os resultados deste banco.
O Estado deve emprestar até 450 milhões de euros ao Fundo de Resolução para capitalizar o Novo Banco, sendo que o restante dos 791,7 milhões necessários são recursos já disponíveis e que resultam de contribuições pagas pelo setor bancário.
O deputado do PCP Miguel Tiago defendeu hoje que os resultados do Novo Banco comprovam que foi decidida "uma intervenção pública obscena", contrária ao interesse nacional, nesta instituição, que deveria ter ficado nas mãos do Estado.
O Novo Note Group acusou hoje o Banco de Portugal (BdP) de ser responsável pelas perdas no Novo Banco, que levaram à “necessidade dos contribuintes injetarem 800 milhões de euros” na instituição financeira.
O Novo Banco reduziu o número de trabalhadores em 608 no ano passado, segundo as contas de 2017 hoje divulgadas.
No final de 2017, o banco tinha 5.488 trabalhadores, menos 608 do que os 6.096 do final de 2016.
O Novo Banco teve prejuízos de 1.395,4 milhões de euros em 2017, acima dos 788,3 milhões de euros, devido à constituição de "elevados montantes" de provisões, segundo comunicou a instituição ao mercado.
O Novo Banco vai avançar com um processo de rescisões voluntárias e reformas antecipadas que deverá levar à saída de mais de 400 trabalhadores, além do fecho de 73 balcões, segundo fontes do setor financeiro.
O Novo Banco anunciou hoje que vendeu os ativos e passivos da sua sucursal na Venezuela ao BANCAMIGA, Banco Universal, deixando assim de ter atividade bancária naquele país.
A Moody’s considera positiva para o Novo Banco uma eventual recapitalização deste pelo Fundo de Resolução bancário, disse hoje em comunicado a agência de ‘rating’.
O secretário de Estado adjunto e das Finanças, Mourinho Félix, admite que o Estado possa ter de injetar dinheiro no Novo Banco, mas salienta que essa eventual transferência de verbas não terá um impacto adicional na dívida.
O Novo Banco foi condenado a pagar mais de 700 mil euros a dois trabalhadores que foram alvo de despedimento em 2016, quando estavam em situação de pré-reforma, segundo decisões do Supremo Tribunal a que a Lusa teve acesso.