"É possível ouvir os aviões daqui; estamos a atacar todos os dias. Tanto para preparar o terreno, para uma possível entrada [no Líbano], como para continuar a atacar o Hezbollah", disse o tenente-general Herzi Halevi a uma brigada de tanques, de acordo com um comunicado divulgado pelos militares.

"Não vamos parar. Seguiremos atacando-os e causando-lhes mal em todas as partes", proclamou Halevi.

"A vossa entrada com força (...) mostrará [ao Hezbollah] o que é encontrar-se com uma força de combate profissional", acrescentou.

"Vocês são muito mais fortes do que eles, têm muito mais experiência que eles; entrem, destruam o inimigo ali e destruam as suas infraestruturas", ressaltou.

O exército israelita (IDF) anunciou hoje a mobilização de duas brigadas da reserva para serem destacadas no norte, onde a suas forças estão envolvidas em confrontos transfronteiriços com o movimento islamista libanês Hezbollah.

"As Força de Defesa de Israel estão a chamar duas brigadas da reserva para missões operacionais na zona norte", declarou o exército num comunicado, acrescentando que permitirá "continuar o combate contra a organização terrorista Hezbollah".

Os bombardeios israelenses de hoje no Líbano deixaram 51 mortos e mais de 220 feridos, indicou o ministro da Saúde libanês, Firass Abiad. "Desde esta manhã, 51 pessoas morreram e 223 ficaram feridas em vários bombardeamentos", afirmou o ministro libanês declarações aos jornalistas. Desde o início da semana o Líbano divulgou a morte de meio milhar de pessoas nos bombardeamentos.

Hoje, às 23h00 [hora de Lisboa] realiza-se uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, que, a pedido da França, debaterá a escalada do conflito no Médio Oriente ao Líbano esta semana.