O diretor de Recursos Humanos da TAP, Pedro Ramos, foi suspenso de funções, na sequência do inquérito instaurado devido a um vídeo publicado nas redes sociais, onde refere um recrutamento de pessoal em Madrid, anunciou hoje a transportadora.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, pediu hoje no Algarve que haja “recato e sensibilidade” para a atual situação da TAP após a divulgação de um vídeo onde responsáveis da empresa afirmam estar em Madrid a recrutar pessoal.
O BE exigiu hoje um “esclarecimento cabal” ao Governo sobre o recrutamento, em Madrid, de novos trabalhadores para a TAP, enquanto decorre um processo de despedimento coletivo, considerando que, caso se confirme, “a situação é grave” e desrespeitadora.
A administração da TAP decidiu abrir um inquérito seguido dos procedimentos disciplinares aplicáveis aos dois responsáveis dos recursos humanos que aparecem num vídeo publicado nas redes sociais, no qual referem estar em Madrid a recrutar pessoal para a transportadora.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse hoje que a saída de Miguel Frasquilho da administração da TAP foi decisão do Governo, salientando que pretende "iniciar um novo ciclo", refrescando os órgãos sociais da empresa.
O presidente do conselho de administração da TAP desde 2017, Miguel Frasquilho, deverá ser substituído por Manuel Beja, segundo a proposta que irá à Assembleia Geral convocada para o próximo dia 24.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) acusou a TAP de não cumprir o acordo de emergência e ameaçou recorrer aos tribunais por desconhecer o fundamento de um possível despedimento coletivo, segundo uma carta.
O líder do CDS-PP exigiu hoje a António Costa e Pedro Nuno Santos que "peçam desculpa" aos trabalhadores da TAP pela "nacionalização desastrosa" e acusou o Governo de parecer "uma empresa de catering" que "arranja tachos" para os amigos.
O ministro das Infraestruturas reiterou hoje que o despedimento coletivo na TAP "é uma hipótese desde o início", salientando que as negociações com os trabalhadores já permitiram reduzir de 2.000 para "cerca de 200" as saídas necessárias.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, justificou hoje a reação às críticas da Ryanair sobre a ajuda estatal à TAP com o facto de não gostar de “deixar ofensas ao Estado português e ao Governo sem resposta”.
Quase 50 tripulantes de cabine da TAP vão ser alvo de um processo de despedimento coletivo, após terem sido colocados em regime de 'lay-off', alertou hoje o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).
Os trabalhadores da TAP votam hoje para eleger um representante no Conselho de Administração, depois de o Governo ter avançado com a iniciativa, que conta com seis candidatos.
A TAP reduziu de 2.000 para 206 o número de trabalhadores que ainda deverão sair da companhia, depois de implementar os acordos de emergência e a adesão a medidas voluntárias, segundo uma mensagem interna assinada pelos dois presidentes.
A Ryanair lamentou hoje que o Governo português esteja a “desperdiçar” o dinheiro dos contribuintes na TAP, recusando, porém, a ideia de que está em guerra com a companhia portuguesa, e pediu a abertura do aeroporto do Montijo.
O Estado, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, realizou hoje um aumento de capital de 462 milhões de euros na TAP, subscrevendo 92.400.000 ações da companhia, no âmbito do auxílio aprovado por Bruxelas.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, recusou hoje "as cíclicas pressões e dramatizações" sobre os futuros Orçamentos e deu o exemplo da TAP como mais um processo que "afasta" os comunistas do Governo.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse hoje que a anulação do auxílio de Estado de 1.200 milhões de euros à TAP tem origem numa “guerra comercial” da responsabilidade da Ryanair.
O Governo propôs aos sindicatos da TAP e eleição de um representante dos trabalhadores para o Conselho de Administração da transportadora, adiantou à Lusa Paulo Duarte, da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava).
O presidente da Associação Comercial do Porto disse hoje que a decisão do Tribunal Europeu confirma os alertas da ACP lançou na sua providência cautelar para travar a injeção de capital na TAP, que considera ser "um avião desgovernado".
A decisão hoje conhecida do Tribunal de Justiça da União Europeia (UE), que anula a decisão de Bruxelas de conceder um auxílio estatal à TAP, “não terá qualquer impacto imediato”, segundo uma mensagem interna.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse hoje não estar preocupado com a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia, que anulou a ajuda estatal à TAP, e considerou tratar-se de uma matéria complexa.
O primeiro-ministro, António Costa, argumentou hoje que cabe à Comissão Europeia prestar “informações complementares” ao Tribunal de Justiça da União Europeia, que anulou a ajuda estatal à TAP, mas defendeu que esta “decisão preliminar” não implica atrasos.
A Comissão Europeia disse hoje ter “tomado nota” da decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (UE), que anula o aval da instituição à ajuda estatal de 1.200 milhões de euros à TAP, e analisará os “próximos passos”.
O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) foi contra a decisão da Comissão Europeia — que aceitou o auxílio do Estado português à TAP — por considerar que não está "suficientemente fundamentada".