O Fundo de Resolução (FdR) divulgou hoje, com base na auditoria da Deloitte ao Novo Banco, que o valor injetado em 2019 foi inferior em 640 milhões de euros às perdas abrangidas pelo Acordo de Capitalização Contingente (ACC).
O Governo anunciou hoje a entrega ao parlamento e ao Tribunal de Contas do relatório da segunda auditoria ao Novo Banco, realizada pela Deloitte, que “exigirá uma análise exaustiva por parte de todos os destinatários”.
O Novo Banco afirmou hoje em comunicado que "tomou conhecimento" da auditoria da Deloitte realizada na sequência da injeção de capital de 2020, congratulando-se pela inexistência de "desconformidades relevantes" no seu conteúdo.
A auditoria da Deloitte ao Novo Banco, realizada depois da injeção de capital de 2020, relativa às contas de 2019, foi hoje recebida pelo Banco de Portugal (BdP), que salienta a importância do mecanismo de capitalização contingente.
A antiga ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque garantiu hoje que nunca estabeleceu nenhum teto para a capitalização do que viria a ser o Novo Banco, referindo que os 4,9 mil milhões de euros foram fixados pelo Banco de Portugal.
O ex-diretor de supervisão do Banco de Portugal (BdP) Vasco Pereira disse hoje no parlamento que uma nota interna sobre a mudança da Espírito Santo International (ESI) para Portugal, 'desaparecida' durante dois anos, foi abordada mas seria inconsequente.
O antigo presidente do Fundo de Resolução (FdR) José Ramalho disse hoje no parlamento que a entidade ficou surpreendida com o aumento de imparidades ao longo dos anos no Novo Banco, não tendo sido detetadas irregularidades antes.
O pedido de uma nova injeção no Novo Banco “é inaceitável” e uma “absoluta violência” face à crise que o país atravessa, defendeu hoje a coordenadora do BE, que entende que o primeiro-ministro veio dar razão ao Bloco.
O PCP considerou hoje o pedido do Novo Banco, de injeção de 598,5 milhões de euros, uma "afronta aos milhares" de portugueses em dificuldades económicas, por causa da covid-19, e defende que deve ser "liminarmente rejeitado" pelo Governo.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o pedido de capital do Novo Banco ao Fundo de Resolução “será apreciado”, mas considerou que “manifestamente ultrapassa” aquilo que se avalia ser devido.
O partido Chega considerou hoje “imoral” e “escandalosa” a intenção anunciada na sexta-feira pelo Novo Banco de pedir mais 598,3 milhões ao Fundo de Resolução, e quer uma eventual nova injeção de capital discutida no parlamento.
O Governo está "plenamente convicto" de que o valor final do Fundo Resolução a transferir para o Novo Banco, "após a verificação das entidades competentes, ficará abaixo do previsto na proposta de OE2021", segundo um comunicado.
O presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, disse hoje em conferência de imprensa que o próximo ano será de apresentação "do crescimento e rendibilidade" que a instituição vai ter este ano.
O ex-diretor de supervisão do Banco de Portugal (BdP) Carlos Albuquerque disse hoje que face à opção de utilizar os 12 mil milhões da capitalização da 'troika', "necessariamente um ou outro banco tinham que ser resolvidos".
O PSD acusou hoje o PS de estar a "brincar" com a comissão de inquérito ao Novo Banco e com a realidade de forma "execrável", ao pedir depoimentos escritos de ex-governantes sociais-democratas e a audição de Carlos Moedas.
O presidente do PSD relacionou hoje o pedido feito pelo PS para ouvir Carlos Moedas no inquérito sobre Novo Banco com as próximas eleições autárquicas, ironizando que podem chamar também ao processo os candidatos do PSD ao Porto e Gaia.
O PS requereu hoje os depoimentos por escrito do ex-Presidente Cavaco Silva, dos antigos primeiros-ministros Durão Barroso e Passos Coelho e a audição presencial do ex-comissário europeu Carlos Moedas na comissão de inquérito do Novo Banco.
O ex-presidente do BES esteve hoje na audição na comissão eventual de inquérito parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução. E este foi o filme.
O antigo presidente do BES e do Novo Banco Vítor Bento disse hoje no parlamento que provavelmente não teria entrado no BES caso tivesse mantido a exigência de ter as contas do primeiro semestre de 2014 aprovadas.
O deputado do PCP Duarte Alves apresentou hoje na comissão de inquérito ao Novo Banco documentos que demonstram que um funcionário da PwC, que tinha avaliado os ativos do BES, participou na compra da seguradora Tranquilidade pela Apollo.
Os deputados Miguel Matos (PS) e Hugo Carneiro (PSD) disseram hoje na comissão de inquérito ao Novo Banco que a empresa que avaliou a Tranqulidade, a Duff & Phelps, tinha trabalhado com a Apollo, que acabou por comprar a seguradora.
O antigo administrador financeiro do Novo Banco João Moreira Rato revelou hoje que, logo após a resolução do BES, a então administração da nova instituição informou o Banco de Portugal que o capital inicial “poderia não ser suficiente”.
O antigo administrador financeiro do Novo Banco João Moreira Rato confirmou hoje no parlamento, em resposta ao PCP, que o atual ministro Pedro Siza Vieira participou como advogado na venda da seguradora Tranquilidade.