O Tribunal de Contas (TdC) considera que o Fundo de Resolução está a cobrir défices de capital da atividade do Novo Banco e não apenas os resultantes dos ativos do Acordo de Capitalização Contingente, segundo a auditoria hoje conhecida.
O Banco de Portugal (BdP) e o Fundo de Resolução consideraram hoje que a auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco demonstra que não há impedimentos à injeção de dinheiro público no Novo Banco.
O valor da capitalização extra do Novo Banco (NB) que o Estado acordou com a Comissão Europeia (CE) no âmbito da venda do banco à Lone Star vai até aos 1.600 milhões de euros, de acordo com a auditoria do Tribunal de Contas (TdC) hoje divulgada.
Bernardo Moniz da Maia disse hoje não compreender o porquê de o Novo Banco ter vendido a dívida da família Moniz da Maia “por apenas 10% do valor”, depois do grupo ter apresentado várias propostas “de valores muito superiores”.
O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho assume que recebeu “com relativa surpresa” a informação sobre a venda falhada do Novo Banco em 2015 já que tinha notado o ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa “bastante otimista”.
O ministro das Finanças, João Leão, considerou hoje que a administração do Novo Banco deve focar-se na gestão do banco e rentabilização dos ativos que tem, de forma a exigir o menos possível ao Fundo de Resolução.
O ministro das Finanças considerou hoje que o valor de chamada de capital pedido pelo Novo Banco "não é adequado", "nem se justifica" e que o entendimento que o Governo faz é de que será "substancialmente" inferior ao solicitado.
O presidente executivo do Novo Banco garantiu hoje que a instituição vai ser considerada "um caso de sucesso", com resultados positivos já em 2021, e defende que tem sido duro na recuperação de grandes dívidas, incluindo "aviões e iates".
O antigo Presidente da República Cavaco Silva respondeu à comissão de inquérito ao Novo Banco recorrendo a transcrições do seu livro “Quinta-feira e Outros Dias” e recordando que o chefe de Estado não “exerce qualquer função” no sistema financeiro.
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, pediu o adiamento da audição na comissão de inquérito ao Novo Banco devido a uma consulta médica, inquirição que ocorrerá por ser um grande devedor do banco através da empresa Promovalor.
A KPMG Portugal desconhecia factos no BES Angola (BESA) que pudessem levar à emissão de uma opinião com reservas às contas consolidadas do BES, de acordo com uma carta enviada à comissão de inquérito ao Novo Banco.
A comissão de inquérito ao Novo Banco abriu hoje uma "investigação sumária" devido à divulgação na comunicação social do relatório Costa Pinto, que "estava em segredo", pretendendo verificar a violação de sigilo e identificar o seu autor.
A coordenadora do BE acusou hoje o Governo de aceitar o "esquema fraudulento" para a EDP não pagar impostos e a injeção de dinheiro no Novo Banco, mas depois tentar "travar" o reforço dos apoios sociais no Tribunal Constitucional.
Luís Filipe Vieira, Nuno Vasconcellos ou Bernardo Moniz da Maia são alguns nomes que a comissão de inquérito ao Novo Banco deverá ouvir na última semana deste mês, arrancando um conjunto de audições aos grandes devedores ao banco.
O antigo diretor-adjunto de Supervisão Prudencial do Banco de Portugal (BdP) Pedro Machado disse hoje que o relatório que avaliou a conduta do supervisor até à resolução do BES tem "fragilidades jurídicas".
A Comissão de Acompanhamento do Novo Banco advertiu que alguns grandes devedores poderiam ser processados por gestão danosa, mas a administração acabou por não avançar e vendeu os créditos com perdas.
O consultor do Banco de Portugal (BdP) para a venda do Novo Banco, Sérgio Monteiro, disse hoje no parlamento que o Estado não está obrigado a capitalizar a instituição se as restantes opções falharem, sendo essa apenas uma possibilidade.
O PS quer que o antigo Presidente da República Cavaco Silva esclareça "quando é que soube do buraco do BES" e porque é que "não agiu atempadamente" para evitar o aumento de capital, que gerou "um universo de lesados".
José Manuel Bernardo, da PwC, recusou hoje quaisquer responsabilidades da auditora na definição do capital inicial do Novo Banco, explicando que o seu trabalho “foi de validação dos ativos e passivos que foram transferidos” para o banco de transição.
A venda das três carteiras de crédito do Novo Banco em 2019 foi feita pelo preço mais alto e em conformidade com o Acordo de Capitalização Contingente (CCA), segundo a auditoria da Deloitte às operações.
O ex-diretor de auditoria interna do Novo Banco, Luís Seabra, disse hoje que a instituição não tinha uma norma reguladora quando começou a vender crédito malparado, apesar de não ter encontrado desconformidades na venda da primeira carteira.
O BE quer que Cavaco Silva esclareça em que informações se baseou para falar, em 2014, da “estabilidade e solidez” do sistema bancário português, perguntando ao antigo Presidente da República se “recebeu donativos” do BES ou do GES.
O antigo secretário de Estado Carlos Moedas assegurou hoje que no telefonema feito por Ricardo Salgado foi apenas "polido e educado" e não "disse que sim nem que não", garantindo nada ter feito do que foi pedido.
O Novo Banco anunciou hoje que assinou um acordo com a Abanca Corporación Bancaria, S.A. para vender as operações de retalho, banca privada e PME em Espanha, incluindo 10 balcões e respetivos colaboradores.