Pelo menos 96 pessoas foram detidas em diversos confrontos e 255 veículos foram queimados durante a noite do feriado nacional francês, entre sexta-feira e sábado.
Os mísseis de longo alcance franceses SCALP já chegaram à Ucrânia, disse fonte militar à Agência France Press, em Vilnius, depois do anúncio de Emmanuel Macron.
França contestou hoje as observações "excessivas" e "infundadas" feitas por um comité de peritos da Organização das Nações Unidas (ONU), que sexta-feira criticou a forma como a policia lidou com os tumultos que abalaram o país.
A ONU exigiu hoje à França que garanta que a investigação da morte do jovem Nahel, baleado na semana passada por um polícia nos arredores de Paris, seja completa e imparcial.
Os distúrbios ocorridos em França desde 27 de junho provocaram incêndios em 2.508 prédios e 12.031 carros, e 3.505 pessoas, na maioria jovens, foram detidas por suspeita de envolvimento nestes crimes, divulgou hoje o executivo francês.
O Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, disse hoje que tem visto "os portugueses do lado certo das coisas" perante a violência e os protestos em França e confessou estar "desejoso" que a situação naquele país acalme.
O Presidente e Governo franceses querem punir os autores, alguns muito jovens, da violência urbana em França, mas ainda estão a estudar hipóteses, como a ideia recorrente na direita de impor sanções financeiras aos pais.
Pelo menos 72 pessoas foram detidas na sétima noite consecutiva de distúrbios em França, que segundo o Ministério do Interior registou menos incidentes em relação aos últimos dias.
A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, anunciou hoje que o dispositivo de segurança de 45.000 polícias e guardas nacionais para enfrentar os tumultos desencadeados pela morte do jovem Nahel será mantido durante esta noite.
Um fundo criado para apoiar a família do agente da polícia que disparou sobre Nahel, na França, já reuniu cerca de um milhão de euros. A oposição considera a petição um "absoluto horror".
Um bombeiro de 24 anos morreu esta noite quando combatia um fogo que atingia automóveis, em Saint-Denis, Paris, durante os distúrbios que sucedem em vários locais de França, segundo o ministério do Interior.
O presidente da câmara municipal de Nanterre, epicentro da revolta após a morte na terça-feira de um adolescente alvejado pela polícia, apelou hoje à população que siga o apelo da família de Nahel Merzouk para o fim dos protestos.
O ataque à casa de um autarca gerou comoção generalizada em França, neste domingo. Os distúrbios causados pela morte de um jovem de 17 anos baleado pela polícia continuam, embora a violência tenha sido menos intensa do que nas noites anteriores.
Nahel tinha 17 anos e vivia com a mãe em Nanterre, um quarteirão da periferia de Paris onde abunda a pobreza e a exclusão social. Há um número infinito de quarteirões e bairros assim nas periferias de cidades francesas, locais onde os mais jovens se agrupam em comunidades fechadas a quem não é como
A avó de Nahel M., o jovem que foi morto pela polícia nos arredores de Paris, apelou hoje aos manifestantes que parem com os confrontos, após cinco noites de tumultos.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou-se hoje preocupado com a continuação dos tumultos em França, que já levaram ao cancelamento da visita de Estado do presidente francês, Emmanuel Macron, à Alemanha, que deveria iniciar-se hoje.
O Governo francês pediu hoje para que se evitem generalizações sobre a polícia francesa, na sequência do caso da morte, terça-feira, do jovem Nahel numa "operação stop", e garantiu que, em caso de abuso, a justiça investigará.
Depois de um ataque à casa de um Presidente de câmara, durante os disturbios, a Associação de Presidentes da Câmara de França (AMF) convocou um protesto.
Pelo menos 718 pessoas foram detidas e 45 polícias ficaram feridos na quinta noite consecutiva de distúrbios em França por causa da morte de um adolescente abatido na terça-feira pelas forças de segurança, indicou hoje o Ministério do Interior.
O ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, anunciou que vai ser mantida hoje a mobilização de 45.000 polícias e guardas nacionais para enfrentar os tumultos que agitam o país desde terça-feira.