Kamala, agressiva e direta, com sorriso e otimismo, superou a prova do tenso debate diante de Donald Trump, enfadado, errático, forçado a colocar-se quase sempre à defesa e com pouca margem para recorrer às habituais provocações. Kamala falou do futuro, Trump do passado.
Macron, afinal, prefere entender-se com Le Pen no jogo de poder. O presidente francês começa neste sábado a ficar confrontado com a indignação da rua das esquerdas, e anuncia-se um outono com escalada das manifestações de protesto e greves. Há muita França que esgotou a paciência para as astúcias do
As emoções estão incendiadas em Israel. Depois de um fim de semana de manifestações, a greve geral desta segunda-feira é uma arma de vasta parte da população de Israel para obrigar Netanyahu a parar a guerra e aceitar a trégua que traga a libertação dos reféns.
Dupla falta na democracia francesa: o presidente Macron perdeu repetidamente as eleições mas quer continuar a comandar a governação; a esquerda ganhou as eleições com vitória insuficiente mas não negoceia para formar maioria. Discute-se cada vez mais a necessidade de mudar o sistema político.
O presidente Macron está há sete semanas a tentar ganhar tempo, com um governo interino a gerir a partir do limbo os assuntos correntes. As oposições acusam-no de estar a fazer a França perder tempo com um governo provisório que não tem poder para preparar o próximo orçamento. Agora, extinto o parên
Desde o assassinato em julho de 2021 do último presidente do Haiti, vários gangues armados, os principais com origem em forças policiais, apoderaram-se da capital e de grande parte deste país nas Caraíbas.Todos os dias dezenas de pessoas são raptadas, violadas ou mortas e muitos corpos ficam abandon
Podemos imaginar a eleição de Sinwar para o topo do Hamas como a primeira das represálias do eixo Irão-Hamas-Hezbollah-Houthis pelos recentes assassinatos em Teerão (Haniyeh, líder do Hamas) e em Beirute (Fouad Chokr, comandante do Hezbollah).
Tivemos nestes dias, nas relações internacionais, o regresso a um cenário do passado: voltámos a um cenário como o da “ponte dos espiões” na Berlim dividida pelo Muro da Guerra Fria, como podemos ler na formidável ficção narrativa de John le Carré.
A extraordinária festa desportiva dos Jogos Olímpicos até leva a que o presidente Emmanuel Macron esteja a tentar que os políticos franceses observem uma trégua política pelo tempo dos jogos.
Alguns minutos antes das 8 da noite deste domingo, um rumor começou a propagar-se pelas praças de Estalinegrado e da República, em Paris, onde se concentravam militantes das esquerdas: dizia-se nesse rumor que não só Le Pen estava longe da maioria absoluta como aparecia em terceiro lugar, e o primei
O voto deste domingo em França passou a valer sobretudo como um referendo: sim ou não à tomada do governo francês pela extrema-direita, pela via democrática? Todas as sondagens mostram que continua a existir em França uma maioria, ainda que cada vez mais reduzida, que se mobiliza para barrar as port
Os três blocos (lepenistas, macronistas e esquerdas) fecharam a última semana de campanha para a primeira volta da legislativas antecipadas em França com dois debates no espaço de 48 horas. A novidade foi a esquerda a puxar-se para o lado social-democrata.
Comum agora a quase todos os franceses, a rejeição de Macron, que aparece como um elitista, deslumbrado com a pose, indiferente à realidade da vida das pessoas. A hostilidade a Macron é um dos maiores consensos na França atual.
É provável que França antecipe as políticas radicais de Trump já daqui a três semanas, embora através de um líder com sorriso simpático e perfil totalmente oposto ao de Trump. É Jordan Bardella. Não será surpresa se no próximo 8 de julho, ele for nomeado chefe do governo francês.
Uma é francesa, outra italiana, e também há uma alemã. Uma parte do que está em causa nas eleições europeias deste domingo passa por estas três mulheres louras.
Desta vez, a direita ultra, para muitos eleitores europeus, conseguiu derrubar tabus e já não aparece diabolizada. Nunca nas nove anteriores eleições, desde a primeira, em 1979, o resultado da votação europeia, sempre por sufrágio direto, teve tanta transcendência: está em causa, pela primeira vez,
As eleições europeias de junho valem como um referendo sobre a União Europeia dos próximos cinco anos: continuação da democracia aberta que tem marcado os últimos 70 anos ou viragem para a tensão nacional-populista puxada pela escalada global de partidos ultra à direita.
Os catalães premiaram a abertura dos socialistas de Pedro Sánchez à negociação e busca de concórdia (o PSC é o mais votado e sobe de 32 para 42 lugares num parlamento com 135 deputados), dão algum fôlego às direitas (o PP quintuplica a representação, ao passar de 3 para 15 deputados) e castigam o in
A Catalunha está neste domingo a decidir, através da eleição do parlamento catalão, o futuro que quer. Tudo leva a crer que prefere a concórdia e o progresso às tensões das batalhas independentistas.
Nada na política espanhola pode ficar igual nesta segunda-feira, após cinco dias com o sempre intenso, degradado e rude confronto partidário em ponto morto pela incerteza sobre o que vai anunciar Pedro Sánchez. Ou vai dizer que se demite e assim fica desencadeado o terramoto político, ou opta pela v
Há excitação sensacionalista e circo mediático em volta de um pequeno tribunal criminal junto à Chinatown de Manhattan, em Nova Iorque.Está prometido espetáculo naquele tribunal que tem na lista de delinquentes mais costumeiros naquele banco dos réus estão assaltantes, assassinos, traficantes de vár