O ministro das Finanças disse hoje que mais de metade das 5.000 cirurgias canceladas devido à greve dos enfermeiros já foi alvo de ‘cheques-cirurgia’, que permite ao utente recorrer a um hospital não afetado pela paralisação.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE), que na terça-feira levantou a greve marcada para os dias 26, 27 e 28 de dezembro, acredita “encerrar” as negociações com o Governo em janeiro.
A ministra da Saúde assumiu esta terça-feira não ter vergonha de pedir desculpa aos enfermeiros por uma declaração em que usou o termo “criminoso” e mostrou-se convicta de que será possível “encontrar pontes” de entendimento com os profissionais em greve.
O Ministério da Saúde anunciou hoje que "convidou os sindicatos dos enfermeiros" para uma reunião na sexta-feira, à margem das negociações, com o propósito de "desenvolver uma reflexão conjunta" sobre o setor, em especial a profissão de enfermeiro.
A Ordem dos Enfermeiros (OE) defendeu hoje a necessidade de um acordo urgente entre o Governo e os sindicatos em relação à “greve cirúrgica”, alertando para o adiamento de mais de sete mil cirurgias.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE) levantou esta terça-feira a greve marcada para os dias 26, 27 e 28 de dezembro, avançou à Lusa um dirigente sindical. Esta greve não tem ligação com a 'greve cirúrgica" dos enfermeiros que está a decorrer nos blocos operatórios de cinco hos
Dezenas de enfermeiros concentraram-se esta terça-feira frente ao Hospital de Vila Nova de Gaia para reivindicar a admissão de mais profissionais, o descongelamento das progressões, independentemente do vínculo, e o suplemento remuneratório aos enfermeiros especialistas.
Os sindicatos que convocaram a greve dos enfermeiros recomendaram hoje aos grevistas que vão trabalhar na sexta-feira, tendo em conta o feriado do Natal e as tolerâncias de ponto decretadas pelo Governo.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses admitiu hoje novas formas de luta em janeiro se, até lá, o Governo não se comprometer por escrito a garantir a progressão na carreira.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta quinta-feira que é necessário “medir o equilíbrio entre as razões de um grupo profissional e os sacrifícios que a greve exige aos portugueses”, referindo-se à paralisação prolongada de enfermeiros.
O movimento de enfermeiros que recolhe fundos para a greve prolongada em blocos operatórios angariou mais de 22 mil euros em menos de 48 horas para uma nova paralisação.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) alertou esta quarta-feira para a falta de enfermeiros no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), em Aveiro, adiantando que a situação poderá agravar-se com a cessação de vários contratos a termo incerto.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, responsabilizou esta quarta-feira o Governo pelas consequências da greve dos enfermeiros ao assumir uma “atitude passiva” e continuar “sem chamar os sindicatos para negociar”.
A ministra da Saúde classificou esta quarta-feira como “cruel” a greve dos enfermeiros que dura há quase três semanas em blocos operatórios, considerando que é um protesto que “se vira contra os mais fracos”.
Representantes dos enfermeiros consideram que há uma “campanha de contrainformação” para alarmar a população e denegrir os profissionais em greve e avisam que não será possível reprogramar todas as cirurgias adiadas nos primeiros meses do próximo ano.
O presidente do PSD apelou hoje ao bom senso do Governo e dos enfermeiros em greve, pedindo a estes profissionais de saúde que "metam a mão na consciência" face ao impacto da paralisação nos blocos operatórios.
O movimento de enfermeiros que recolheu fundos para a greve prolongada em blocos operatórios lançou uma nova angariação de dinheiro, pretendendo juntar 400 mil euros para uma nova fase de paralisação.
O primeiro-ministro defendeu hoje não ser aceitável que a greve dos enfermeiros já tenha adiado mais de 5.000 cirurgias programadas, considerando que “ninguém pode morrer pelo exercício do direito à greve”.
A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu hoje recorrer aos hospitais privados para realizar algumas cirurgias adiadas devido à greve dos enfermeiros caso o Serviço Nacional de Saúde não consiga responder a todas as situações.
A ministra da Saúde, Marta Temido, apelou esta terça-feira às ordens profissionais para conterem algum “excesso verbal” na greve dos enfermeiros porque pode “transparecer uma sensação de insegurança” numa altura em que se impõe serenidade.
O presidente do PSD defendeu na segunda-feira à noite ser preciso encontrar um equilíbrio entre a defesa "legítima" dos interesses dos enfermeiros e o "prejuízo que se pode causar aos doentes", assinalando que há ausência de paz social no país.
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho reabriu hoje as duas camas que no início do mês havia fechado na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, recorrendo ao “trabalho extraordinário” de enfermeiros, anunciou hoje a unidade de saúde.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, afirmou hoje que “não faz sentido” os médicos operarem sozinhos nos hospitais onde decorre a greve dos enfermeiros em blocos operatórios porque não se está a viver “nenhuma situação de catástrofe”.