As famílias podem, a partir de janeiro e até 2020, regressar ao mercado regulado de eletricidade e manter o fornecedor em mercado livre, mas com a tarifa definida anualmente pelo regulador, segundo uma portaria publicada hoje.
A Elygas Power deixa de comercializar eletricidade, por incumprimento de obrigações, passando os seus cerca de 5.000 clientes a serem fornecidos pela EDP Serviço Universal, de acordo com o regulador do setor energético.
O Governo assinalou "com apreço a descida, pela primeira vez, nos últimos 18 anos, da tarifa da eletricidade destinada às famílias", proposta hoje pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) para 2018, realçando o contributo de medidas legislativas aprovadas.
O Governo está convicto que a EDP e a Endesa imputaram ilegalmente aos consumidores de eletricidade custos da tarifa social desde 2015, que deviam ser as próprias a assumir, uma vez que beneficiaram de um diploma que o permitia fazer.
A produção de energia elétrica a partir de gás natural em Portugal atingiu um novo recorde histórico em agosto, aumentando 56% face ao mesmo mês de 2016, para os 2.061 gigawatt/hora (GWh), segundo dados da REN.
O consumo de eletricidade subiu 3% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2016, para 3.980 Gigawatt hora (GWh), segundo dados da REN - Redes Energéticas Nacionais.
As tarifas de eletricidade no mercado regulado vão subir 1,2% para os consumidores domésticos a partir de 1 de janeiro, o que representa um aumento de 57 cêntimos numa fatura média mensal de 47 euros.
As tarifas de eletricidade no mercado regulado devem subir 1,2% para os consumidores domésticos a partir de 1 de janeiro, o que representa um aumento de 57 cêntimos numa fatura média mensal de 47 euros.