O candidato do MPLA à presidência angolana voltou hoje à corrupção como ponto central do seu discurso, elogiando os "fortes" que tiveram a coragem de combater este problema, ao contrário dos que acreditavam na autodestruição do partido.
O ex-primeiro-ministro Marcolino Moco (MPLA) declarou hoje o seu apoio à candidatura de Adalberto da Costa Júnior, líder da UNITA, à presidência de Angola por se tratar de "uma grande oportunidade" para criar um Estado inclusivo.
Segundo as estimativas da UNITA, há cerca de 2,5 milhões de mortos nas listas eleitorais do país, entre os quais o ex-líder do partido Jonas Savimbi. O país vai a votos a 24 de agosto.
A Amnistia Internacional apela ao partido que vencer as eleições gerais em Angola que investigue os assassinatos, prisões arbitrárias e fome, que considera estarem a marcar o tom que antecede as eleições gerais de 24 de Agosto.
O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola considerou hoje que a permanência de cidadãos junto às assembleias de voto "tem potencial para gerar atrito", apelando a que abandonem o local após terem votado.
Membros da sociedade civil e de organizações como a Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) defendem a impugnação das eleições, devido a irregularidades no processo eleitoral, e convocaram para sábado uma marcha em defesa da transparência.
O líder do MPLA, João Lourenço, disse hoje que o seu partido vai "aceitar e respeitar" os resultados das eleições de 24 de agosto em Angola e exortou todos os concorrentes a fazerem o mesmo.
De acordo com um relatório do Instituto de Estudos de Segurança (ISS, na sigla em inglês), que fala em possível manipulação das instituições eleitorais.
Membros da sociedade civil angolana anunciaram hoje, em Luanda, que vão impugnar as eleições gerais de Angola, marcadas para 24 de agosto, apontando "inúmeras irregularidades na preparação do processo eleitoral".
Os filhos mais velhos do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos comprometeram-se hoje a colaborar na realização de um funeral nacional, mas após as eleições de 24 de agosto e pedem um mausoléu para acolher os restos mortais.
Os sete partidos e coligação concorrentes às eleições gerais marcadas para 24 de agosto em Angola entregam hoje as suas listas de candidatos no Tribunal Constitucional (TC).