O BPI pediu hoje ao Tribunal que anule e devolva a decisão da Autoridade da Concorrência que determinou coimas de 225 milhões de euros a bancos por troca de informação, defendendo não ter sido provado que praticou a infração.
As restrições no âmbito da pandemia têm vindo a ser levantadas e empresas e bancos estão a preparar-se para aplicar as novas regras do teletrabalho, com mudanças previstas para setembro na maioria dos casos contactados pela Lusa.
Os bancos vão continuar a apertar os critérios de concessão de crédito a empresas e a particulares, que serão “ligeiramente mais restritivos” devido à “maior perceção de riscos” associados às perspetivas económicas, revela hoje um inquérito do BdP.
Os bancos que operam em Portugal reduziram quase 13 mil trabalhadores e fecharam mais de 2.000 balcões entre 2009 e 2019, segundo a atualização das séries longas do sistema bancário português do Banco de Portugal.
Os bancos portugueses estão a preparar uma nova redução das estruturas, desde logo com saída de trabalhadores, usando o corte de custos como medida para fazer face à atual crise, à fraca rentabilidade e à digitalização das operações.
Quem queira aderir às moratórias de crédito pode fazê-lo até esta quarta-feira. E se já o fez ou fizer até à data, continuará abrangido pelo regime excecional. Pedro Siza Vieira já afirmou que o Governo está preparado para estender as moratórias bancárias.
O Ministério Público está a investigar várias entidades bancárias. Em causa estão suspeitas de que estejam a encobrir clientes em crimes de branqueamento de capitais.
A denúncia foi feita pela bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, que refere a pressão da banca junto dos contabilistas para que validem falsas declarações. Em causa está a necessidade de justificar quebras acima dos 40% na faturação para poder ter acesso ao crédito.
Os bancos não vão poder deduzir aos lucros sujeitos a IRC o adicional de solidariedade sobre o setor criado no âmbito do Orçamento do Estado Suplementar, tal como prevê uma proposta do Bloco de Esquerda, hoje aprovada.
A APB prolongou as moratórias dos créditos hipotecários até março e fixou a data-limite das moratórias dos créditos ao consumo em junho de 2021, sendo estas apenas para clientes que não tenham condições de acesso às moratórias públicas.
Os principais bancos que operam em Portugal acordaram moratórias para crédito ao consumo e crédito à habitação e que se aplicam também a famílias com quebra de rendimentos de 20%, informou hoje a Associação Portuguesa de Bancos (APB).
Os bancos vão ficar impedidos de cobrar comissões por operações de pagamento através de plataformas digitais dos prestadores de serviços, segundo uma proposta do PEV com alterações do PS aprovada hoje no parlamento.
A banca assume o "compromisso inequívoco de apoiar a economia portuguesa" face à crise provocada pela pandemia e, além da agilização dos apoios públicos anunciados pelo Governo, vai apresentar soluções de financiamento "da sua própria iniciativa".
O setor bancário tem sido mobilizado no âmbito da crise motivada pela covid-19, com moratórias nos créditos e linhas de financiamento a empresas, mas há críticas de que ainda é insuficiente e que mais tem de ser feito.
O Presidente da República afirmou hoje que vai reunir-se com representantes da banca e que espera ver o setor a "entrar na corrida contrarrelógio" contra a Covid-19 e a "retribuir aos portugueses" os apoios que teve.
A contribuição especial sobre o setor bancário vai manter-se no próximo ano, segundo a versão preliminar da proposta de lei de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), a que a Lusa teve acesso.
Os bancos vão deixar de beneficiar de isenção no IMT (Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis) nas aquisições em que o comprador seja uma entidade com quem tenham relações especiais ou residente num paraíso fiscal.
A Autoridade da Concorrência condenou 14 bancos ao pagamento de coimas no valor global de 225 milhões de euros por prática concertada de informação sensível no crédito à habitação entre 2002 e 2013, informou hoje a AdC.
O relatório do Banco de Portugal (BdP) relativo a instituições de crédito que recorreram a fundos públicos não divulga os nomes dos grandes credores da banca, para proteger “o financiamento da economia” e a “estabilidade financeira”.
O Estado só recuperou perto de 5,3 mil milhões de euros de um total de 28,3 mil milhões de euros em auxílios concedidos à banca entre 2007 e 2018, segundo o Banco de Portugal (BdP).
O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, acusou hoje os bancos de Portugal de estarem a receber ordens dos Estados Unidos da América, apesar de o seu homólogo português, Augusto Santos Silva, ter assegurado que são independentes.
A Deco considera que o Banco de Portugal e as instituições financeiras deveriam publicitar e informar mais sobre a abertura e reconversão de contas de serviços mínimos bancários, para ajudar quem tem mais dificuldades e falta de literacia financeira.
As contas de serviços mínimos bancários aumentaram 32,6% em 2018 face a 2017, para 59.173, segundo o Relatório de Supervisão Comportamental hoje divulgado pelo Banco de Portugal.