“A maior parte das pessoas resgatadas são oriundas do Bangladesh, Paquistão, Egito e Sudão”, declarou a SOS Méditerranée, com sede em Marselha (sul de França).

Associações que disponibilizam apoio a migrantes:

JRS Portugal — O gabinete jurídico "tem como objetivo assessorar juridicamente os utentes no seu processo de regularização, bem como emitir pareceres e orientações técnicas internas em matérias de Lei de Estrangeiros, Lei de Asilo e legislação acessória". Saiba mais aqui.

Renovar a Mouraria — Centrada na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, esta associação ajuda com os processos de regularização de quem "vive, trabalha, estuda ou tem filhos que estudam" naquela zona. Conheça o projeto aqui.

Lisbon Project — Este projeto tem como objetivo "construir uma comunidade que integra e capacita migrantes e refugiados". Nesse sentido, tem também disponível um gabinete de apoio jurídico. Fique a par de tudo aqui.

Mundo Feliz — Esta associação ajuda os imigrantes no processo de regularização em Portugal e também na procura de emprego, entre outros serviços. Saiba mais aqui.

Linha de Apoio ao Migrante — Esta linha "tem como principal objetivo responder de forma imediata às questões mais frequentes dos migrantes, disponibilizando telefonicamente toda a informação disponível na área das migrações e encaminhando as chamadas para os serviços competentes". Contactos: 808 257 257 / 218 106 191. Mais informações aqui.

Os salvamentos foram efetuados em duas fases na região de busca e salvamento da Líbia.

Segundo a SOS Méditerranée, um primeiro “barco de madeira sobrelotado” com 96 pessoas a bordo foi avistado ao início da manhã, seguido, pouco depois, por um outro, com 100 migrantes, disse a ONG.

Imagens publicadas pela ONG na rede social X mostram um barco com muitos migrantes a bordo usando coletes salva-vidas cor de laranja.

As autoridades italianas designaram o porto de Ancona (leste de Itália), “a quase 1.500 quilómetros da zona de intervenção”, como “um local seguro para desembarcar”, acrescentou a SOS Méditerranée.

“Mais uma vez, trata-se de um porto extremamente remoto, que obriga as equipas e os sobreviventes a passar vários dias no mar. Esta prática de atribuição de portos remotos priva o Mediterrâneo central dos seus poucos recursos vitais de busca e salvamento, numa altura em que as partidas são mais frequentes no verão e em que acabamos de ultrapassar o marco de 30.000 pessoas desaparecidas no Mediterrâneo desde 2014”, criticou a ONG.

A SOS Méditerranée resgatou mais de 40.000 pessoas no Mediterrâneo desde 2016, principalmente no Mediterrâneo central, a rota migratória mais perigosa do mundo.

No ano passado, 3.155 migrantes morreram ou desapareceram depois de tentarem atravessar o Mediterrâneo rumo à Europa, segundo os dados mais recentes da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Desde janeiro deste ano, 1.098 migrantes morreram ou desapareceram, segundo a mesma fonte.