José Couto Nogueira é jornalista desde os tempos do Antigo Regime e já trabalhou como repórter, colunista, editor, chefe de redacção e director em muitas publicações, entre elas o jornal digital "Alface Voadora", em 1997-2000. Viveu mais de 20 anos em Londres, São Paulo e Nova Iorque, e escreveu quatro livros de ficção e três de não ficção. Está no SAPO24 desde 2015.
A disputa entre os ortodoxos não surpreende, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Surpreendente é o Papa Francisco, que não é tido nem achado para a disputa, tenha tomado o lado dos russos e, noutras questões, contra os norte-americanos.
O debate mais aguardado do planeta correu exatamente como se esperava; o rancor do passado contra a esperança do futuro. Mas a eleição da democrata ainda não está garantida.
A conversa com Isabel Rio Novo foi uma viagem emocionate. O tema em cima da mesa foi a sua nova biografia de Luís Vaz de Camões. O livro cumpre a dupla função de nos informar sobre um mundo passado e nos deleitar com descrições coloridas do Portugal e do Oriente da época gloriosa - que afinal não er
Quando a República Federal Alemã (dita “Ocidental”) e a República Democrática Alemã (dita “Oriental”) se unificaram, a 31 de Agosto de 1990, festejou-se no país inteiro, com um sentimento geral de alívio e felicidade. Atualmente, em 2024, o sentimento é de que a unificação não deu os resultados espe
A prisão em Paris, dia 24, de Pavel Durov, o russo/francês/emiradense/são-cristovense, residente no Dubai, que é dono na aplicação Telegram, está a levantar questões globais.
As migrações para a Europa levantam problemas humanitários que nenhum país (nem os países todos juntos) consegue resolver. Agora calhou a vez aos ingleses.
Há muitos tipos de revoluções, e o mais tradicional consiste na substituição violenta do governo por forças militares. Mas neste dia 5 e Agosto, a revolução no Bangladesh foi liderada por estudantes.
Faltam menos de 100 dias para as eleições e as perspectivas parecem mudar todas as semanas. Quanto a nós, a única situação inalterada será o resultado: ou uma autocracia (se Trump ganhar), ou uma guerra civil de baixa intensidade, dispersa e brutal (se Trump perder).
O bio-sociólogo Paulo Finuras, professor na Business & Economics School of Lisbon (ISG) dedica-se ao estudo das alterações do comportamento humano à luz da evolução da espécie. Tem quatro livros publicados, dos quais “As Outras Razões - como a evolução dá sentido àquilo que fazemos”, serviu de base
Um país que já foi o mais próspero da America do Sul e tem as maiores reservas petrolíferas do planeta segue um percurso turbulento em nome duma coisa que se chama “bolivarianismo”
Na mesma semana, Donald Trump escolheu um vice-presidente que garante a eternidade do trumpismo e Joe Biden reconheceu que é preciso outro candidato para tornar os democratas competitivos.
Enquanto os países “avançados” tentam depender menos dos combustíveis fósseis, os “emergentes” querem produzir mais. Uma contradição de objectivos que torna a degradação climática inevitável.
O Supremo Tribunal acaba de abrir a possibilidade de uma ditadura nos Estados Unidos. Parece inacreditável, mas o modelo proposto pela direita cristã e pelos trumpistas está mano a mano com a “democracia iliberal” de Viktor Orbán.
O currículo do Professor britânico Peter Frankopan é impressionante. Tem ensinado História Mundial nas universidades mais prestigiadas, Oxford, Cambridge, Yale, Harvard, Princeton, Nova Iorque (NYU) e King’s College. E ainda arranja tempo para escrever livros monumentais, como “A História do Mundo,
Numa América profundamente dividida - talvez como nunca esteve desde a Guerra Civil de 1861-65 - as opiniões da grande maioria dos eleitores já estão tomadas, pró-Trump ou pró-Biden, e a decisão de quem ganha está, em última análise, no voto dos indecisos.
Sendo psicóloga, Ana Cristina Silva já escreveu notáveis ficções biográficas, como as de Florbela Espanca, a poetisa amargurada, e Annie Silva Pais, filha do diretor da PIDE. Mas a que acaba de lançar agora, “El-Rei, Nosso Senhor, Sebastião José” (Bertrand, 2024) é a mais complexa, retratando tanto
Entre 1945 e 2022 o continente teve 77 anos de paz, a mais longa da sua História. Será que a aproveitou como devia? E que perspectivas tem pela frente?
A invasão da Ucrânia e o isolamento internacional não têm impedido a Rússia de expandir a sua influência no continente, vista com preocupação pelos Estados Unidos e Europa.
Em 2022, um pequeno grupo terrorista planeava dar um golpe de Estado para reinstaurar a monarquia, mas foi apanhado. É o primeiro julgamento deste tipo desde os processos dos comandantes de Auschwitz, na década de 1960.
Nova legislação com sabor russo provoca forte reacção popular num candidato à União Europeia. Afinal, o que pretende o partido no poder, o “Sonho Georgiano”?