Em três declarações separadas, o ministério disse que três pessoas foram mortas em três aldeias no sul do Líbano, atribuindo cada morte a um “ataque do inimigo israelita”.

O Hezbollah anunciou, contudo, que dois dos seus combatentes foram mortos, sem especificar o local, desconhecendo-se se estão entre as três vítimas mortais anunciadas pelo ministério libanês.

O movimento xiita pró-iraniano disse que, como retaliação, lançou “‘drones’ carregados com explosivos” em direção a duas posições onde as tropas israelitas estão localizadas no norte de Israel, alegando agir em resposta aos ataques do exército.

No início do domingo, o Hezbollah disse ter disparado dezenas de foguetes contra instalações de produção militar e uma base aérea perto da cidade israelita em Haifa.

O exército israelita, por seu lado, anunciou que uma salva de 150 foguetes, mísseis de cruzeiro e ‘drones’ foi disparada contra o seu território durante a noite e até ao início da manhã, a maioria deles provenientes do Líbano e tendo como alvo o norte de Israel.

O partido pró-iraniano abriu a frente sul do Líbano em outubro de 2023 para apoiar o seu aliado palestiniano, o Hamas, em guerra contra Israel na Faixa de Gaza desde 07 desse mesmo mês.

As tensões aumentaram consideravelmente nos últimos dias, com dezenas de mortos e milhares de feridos no Líbano causados na terça e na quarta-feira por uma série de explosões mortais, atribuídas a Israel, tendo como alvo os ‘pagers’ e depois os ‘walkie-talkies’ de membros do Hezbollah. Israel nunca comentou os ataques.

Na sexta-feira, um ataque israelita a um edifício nos subúrbios ao sul de Beirute deixou um total de 45 mortos, incluindo civis, segundo as autoridades libanesas.