A Reuters avança que Israel bombardeia Dahiyeh, um subúrbio a sul de Beirute. O ataque ocorre cerca de uma hora após as IDF terem alertado os residentes de alguns subúrbios a sul de Beirute para se retirarem dessas zonas, através da rede social X, pelo porta-voz das IDF para os meios de comunicação árabes, Avichay Adraee.

A agência nacional de notícias do Líbano, a National News Agency, afirma que a IDF efetuou até agora oito raides aéreos contra os subúrbios a sul de Beirute. Os subúrbios atacados são Al-Laylaki, Al-Marija, Haret Hreik e Bourj el-Barajneh.

Segundo a Reuters, um ataque israelita matou 11 pessoas no campo de refugiados de Nuseirat, na zona central da Faixa de Gaza.

Entretanto, o Hezbollah já disse estar a olhar para os movimentos da tropas israelitas nas cidades fronteiriças. Através de um comunicado, no Telegram, o Hezbollah explicou que está atento à movimentação em Kfar Kila, cidade onde segundo a agência estatal do Líbano a IDF já fez um raide., juntamente com Deir Siriane e Khiam.

Do Reino Unido, o ministro dos negócio estrangeiros já disse aos cidadãos britânicos que estão registados no Líbano que vai haver um voo de evacuação na quarta-feira, que sairá de Birmingham.

"Fomos informados que atualmente executam o que dizem ser operações limitadas contra infraestruturas do Hezbollah perto da fronteira", disse aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

"Temos mantido conversas com eles sobre estas operações, mas o calendário, o objetivo, o ritmo destas operações (...) Deixemos que sejam eles que falem", disse. O porta-voz se negou a dar detalhes das conversas e deixou para Israel falar das "operações militares".

Segundo a Reuters, as tropas do Líbano recuaram pelo menos cinco quilómetros na fronteira sul do Líbano com Israel.

A SkyNews reporta que nesta altura estão a assistir aos traços clássicos de uma possível invasão.

“São todas as características clássicas antes de uma invasão”, diz Bunkall. "Primeiro, uma grande campanha aérea, como já vimos nas últimas semanas, e agora a artilharia a atuar de forma muito intensa. Depois, é de esperar que as forças terrestres se sigam, se é que ainda não o fizeram.”

*Com agências

Notícia atualizada às 23h30