“Estamos a assumir, por agora, e são dados preliminares que dois terços dos médicos estarão em greve”, disse Joana Bordalo e Sá.

Segundo a sindicalista, “os constrangimentos maiores, como é expectável, são a nível dos blocos operatórios”, referindo que há blocos cirúrgicos encerrados a 100%, funcionando apenas para as urgências.

Estão nesta situação os blocos operatórios dos hospitais de Guimarães, Gaia, Santo António, Penafiel, Amarante, no distrito do Porto, no hospital de Leiria e no IPO do Porto, enquanto em Coimbra, no hospital universitário, a paralisação do bloco central é de 80%, de acordo com os dados preliminares da Fnam, às 12:45.

Joana Bordalo e Sá apontou também neste primeiro de dois dias de greve “muitos constrangimentos” em enfermarias de Medicina Interna, dando como exemplo no Hospital de Gaia, em que adesão é de 80%, e no Hospital da Figueira da Foz, com 100%.

Relativamente às consultas hospitalares, a líder sindical disse que os números são “mais variáveis”, situando-se entre os 50% e os 100%.