Pelo menos, 550 pessoas morreram na sequência dos ataques no Líbano e mais de 3.000 ficaram feridas.

“Este número de vítimas civis é inaceitável. Este conflito é antigo. Verificou-se um agravamento da situação”, afirmou Borrell, em declarações à agência espanhola EFE, nas Nações Unidas.

Borrell assinalou também a divisão dos países da União Europeia na assembleia-geral das Nações Unidas, no que se refere à votação sobre o conflito em Gaza.

Países como a Espanha e a Irlanda condenam firmemente o Governo israelita, enquanto Alemanha ou França apresentam posições mais ambiguas.

“Já há algum tempo que os países europeus votam de forma diferente e cada um representa a sua própria sensibilidade relativamente à política externa”, notou.

Para o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, estas diferentes posições não ajudam, nem permitem que a UE intervenha no conflito de Gaza com “a força necessária.