"Posso dizer que estamos quase à beira de uma guerra total", declarou o diplomata, que participaria mais tarde numa reunião dos países do G7 à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.

Os intensos ataques israelitas contra o Hezbollah mataram nesta segunda-feira 492 pessoas no Líbano, incluindo 35 crianças, segundo as autoridades libanesas, que viveram o seu dia mais letal em quase um ano de trocas de disparos entre os dois lados em paralelo à guerra em Gaza.

O alto representante da União Europeia (UE) voltou a pedir um cessar-fogo ao longo da Linha Azul (a linha de demarcação entre Israel e Líbano desde o ano 2000), assim como na Faixa de Gaza, e ressalvou que os civis "estão a pagar um preço intolerável e inaceitável".

"Chegou o momento de fazer algo. Todos devem fazer o possível para parar isso", disse, reconhecendo o fracasso dos esforços diplomáticos até agora para interromper a guerra em Gaza.