O atelier Férias Inteligentes, que em julho cumpriu a sua sétima edição, é orientado por psicólogos clínicos e educacionais do instituto Belong, criado por uma psicóloga no concelho de Oeiras, em Lisboa, que trabalham com cada criança e jovem (até aos 15 anos) um caderno de reflexão/manual dedicado ao desenvolvimento da inteligência emocional.

O objetivo, explica a organização na sua página de internet, é promover competências junto dos mais novos para lidarem com desafios da socialização, gerirem emoções ou controlarem o comportamento.

No atelier são estimulados o vocabulário emocional, a empatia e o comportamento social, assim como expressar mais e de forma mais eficaz sentimentos e necessidades, compreender e justificar estados emocionais e desenvolver o autocontrolo emocional, sobretudo emoções como a raiva, a zanga e a frustração.

Também com o sonho de promover e impulsionar uma verdadeira transformação na vida de crianças, jovens, famílias e escolas, em janeiro de 2021 foi criada uma associação sem fins lucrativos, a APCIJ - Associação Portuguesa de Coaching Infanto Juvenil, que em 21 e 22 de setembro realiza um segundo encontro nacional no Porto, abrindo o segundo dia do evento ao público.

A associação sem fins lucrativos, explicou à Lusa uma das responsáveis, Erika Cruz, surgiu da necessidade de contribuir para a prática, progresso e divulgação do 'coaching' infanto-juvenil, parental e escolar, propondo-se regulamentar a atividade profissional através de um código de ética e apoiar os profissionais no desenvolvimento e crescimento da sua carreira.

O 'coaching' é uma atividade que já está consolidada em Portugal mas ainda sem regulamentação nacional ou mundial, afirmou Erika Cruz.

Este segundo encontro vai dedicar-se a questões relacionadas com o desenvolvimento emocional, social e educacional das crianças e jovens, assim como à importância de reconhecer e investir em estratégias eficazes para promover o bem-estar e o sucesso dos alunos.

Estes encontros são um espaço para pais, educadores, professores e o público em geral expandirem e trocarem experiências sobre como cultivar um ambiente positivo e de apoio para as crianças e jovens, afirma a associação.