As características das aves tornam-nas ideais para o programa Ocean Sentinel, das universidades de La Rochelle e Liverpool, uma vez que passam a maior parte da vida em voo sobre o mar, cobrem grandes distâncias e são atraídas por barcos de pesca.

Cerca de 170 albatrozes foram "equipados" durante seis meses com o sistema Argos de recolha de dados ambientais, um dispositivo de localização GPS e um detetor miniaturizado de radar e permitiram à equipa vigiar ao todo mais de 47 milhões de quilómetros quadrados.

Quando um albatroz se aproxima de um navio, o seu detetor de radar apanha o sinal emitido pela embarcação e indica a sua posição. Se não corresponder com a posição de um barco identificado pelo AIS (Automatic Identification System, Sistema Automático de Identificação), isso significa que pode estar envolvido em pesca ilegal.

A tecnologia está a ser testada na Nova Zelândia e no Havai e poderá ser adaptada para aplicação em outras espécies marinhas, como as tartarugas e os tubarões.