A retirada de combatentes e civis da cidade de Deraa, no sul da Síria, começou hoje, com grande simbolismo, mais de sete anos depois do início da revolta popular contra o regime de Bachar al-Assad nesta região.
As tropas governamentais sírias hastearam a bandeira nacional em Deraa, a cidade do sul na origem da revolta de 2011 contra o regime de Bashar al-Assad cuja repressão levou à guerra, anunciou a televisão estatal.
Mais de 20.000 civis regressaram aos seus locais na província síria de Deraa, no sul, após o fim da violência devido ao acordo alcançado entre as fações opositoras e os mediadores russos, depois de duas semanas e meia de confrontos entre exército e rebeldes.
Os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) "não detetaram" vestígios de gás sarin nem "substâncias resultantes da sua decomposição" nas amostras retiradas de alegadas vítimas e locais bombardeados na cidade síria de Douma, em 7 de abril.
As forças de Damasco, apoiadas pelos aliados militares russos, bombardearam de forma "intensa" os setores onde se encontram opositores na província de Deraa, na Síria, onde ocorre uma ofensiva governamental.
O Conselho de Segurança vai discutir na quinta-feira de manhã a situação no sudoeste da Síria, onde uma ofensiva do regime de Damasco, com apoio russo, provocou o êxodo de cerca de 300 mil pessoas, segundo fontes diplomáticas.
Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) denunciaram hoje que a Síria continua sem responder às questões sobre o programa de armas químicas, apesar de ter aderido à Convenção que regula este tipo de armas.
O número de deslocados internos devido aos combates na região sul da Síria, nomeadamente em Deraa, já chegou a 270 mil pessoas, das quais 40 mil estão retidas no deserto na fronteira com a Jordânia, informou hoje a ACNUR.
O papa Francisco alertou hoje para a “grave situação na Síria", em particular na província de Deraa, depois das ações militares dos últimos dias que afetaram escolas e hospitais e provocaram milhares de novos refugiados.
Pelo menos 22 civis morreram hoje na Síria em ataques aéreos atribuídos à aviação russa visando a província de Deraa, no sul do país e alvo de uma ofensiva do regime, divulgou uma organização não-governamental.
A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu hoje durante uma visita ao Líbano o regresso dos refugiados sírios ao seu país em segurança e com a coordenação da ONU.
Num campo de refugiados no norte da Síria, dezenas de adultos e adolescentes reúnem-se para ver as transmissões do Mundial da Rússia em uma grande barraca equipada com projetores.
Os ataques da coligação internacional para expulsar os 'jihadistas' do grupo Estado Islâmico do seu bastião na Síria, Raqa, mataram centenas de civis e deixaram a cidade "em ruínas", segundo um relatório da Amnistia Internacional divulgado hoje.
Pelo menos 20 civis, incluindo sete menores, morreram na sexta-feira em bombardeamentos alegadamente realizados pela coligação internacional em duas zonas do nordeste da Síria, na sua campanha contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), anunciou este sábado o Observatório Sírio dos Direitos Huma
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, ameaçou usar a força contra os combatentes curdos, apoiados pelos Estados Unidos, para recapturar as áreas que controlam no norte do país.
A União Europeia (UE) decidiu hoje prolongar por mais um ano e até 01 de junho de 2019 as sanções contra o regime sírio, face à repressão exercida pelo Governo de Al-Assad sobre a população civil.
A guerra na Síria não destrói só prédios e casas, mas também a alma das pessoas e os estudantes sírios que chegaram hoje a Portugal desejam que a paz retorne ao seu país e que a nação volte a ser como outrora.
O Governo dos EUA advertiu o presidente sírio Bashar al-Assad de que irá adotar "medidas firmes e apropriadas" se Damasco começar a operar no sudoeste do país.
Um aeroporto militar do regime sírio localizado na província de Homs, na região centro da Síria, foi hoje alvo de um ataque com mísseis, indicou a agência noticiosa estatal Sana.
Mais de 43.000 pessoas morreram na Síria desde janeiro de 2017 devido à guerra civil, período em que as forças governamentais retomaram mais de 80.000 quilómetros quadrados de território, indicou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A conversa sobre o conflito na Síria não vai longe e limita-se a denunciar uma tristeza e uma efabulação de uma esperança no fim do conflito, cujo fim “está longe”. Mas, mesmo assim, o desejo de regresso a casa é a prioridade.
O antigo presidente português Jorge Sampaio afirmou hoje à agência Lusa que a “paralisia geral” do Conselho de Segurança da ONU “tem mostrado, infelizmente”, incapacidade para se avançar para negociações de paz na Síria.
A onda de ataques israelitas esta semana contra posições militares suspeitas na Síria causou 42 mortos, entre os quais pelo menos 19 iranianos, divulgou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
O secretário-geral da ONU pediu hoje uma “suspensão imediata de todos os atos hostis e provocações de forma a evitar uma nova conflagração” no Médio Oriente perante a escalada militar israelo-iraniana verificada nas últimas horas na Síria.