As escolas tiveram de substituir cerca de 25 mil professores ao longo deste ano letivo devido ao absentismo, disse hoje o Ministro da Educação, João Costa.
O envelhecimento do corpo docente e a falta de professores nas escolas são dos maiores problemas da área da educação que levam investigadores e decisores políticos a reunir-se hoje em Lisboa no seminário “Faltam professores! E agora?”.
A falta de professores nas escolas portuguesas é um problema para o qual sindicatos e organizações de educação têm alertado há mais de uma década. Esta é uma lista de perguntas e respostas sobre a falta de professores no país.
Sindicatos de professores pediram hoje que o Ministério da Educação permita às escolas completar também os horários já ocupados, à semelhança daqueles que vão agora a concurso, para evitar situações de desigualdade entre os docentes.
Ministério da Educação anunciou hoje que vai autorizar que as escolas das zonas onde existe uma maior carência de professores completem os horários disponíveis e que cerca de cinco mil docentes que recusaram horários voltem a concorrer.
Cerca de 200 alunos e encarregados de educação manifestaram-se hoje contra a falta de professores, junto à Escola Básica 2,3 Michel Giacometti, na Quinta do Conde, em Sesimbra, revelou à agência Lusa um representante da associação de pais.
Professores entregam hoje na Assembleia da República uma petição com cerca de vinte mil assinaturas a pedir medidas como um regime específico de aposentação ou a eliminação da precariedade.
O segundo período do calendário escolar termina esta sexta-feira e a Fenprof calcula que 28 mil alunos ainda não tenham todos os professores. A situação é mais grave em Lisboa e Setúbal, mas afeta mais distritos.
A procura por explicações aumentou com a pandemia de covid-19, com cada vez mais professores a ensinar através de plataformas 'online', que lhes permite chegar a alunos no estrangeiro, revelam investigadores.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai entregar hoje na sede da Representação da Comissão Europeia em Portugal, em Lisboa, um documento para denunciar as situações de precariedade na carreira docente.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) denunciou hoje casos de escolas onde os professores contratados ficaram fora da campanha de rastreio da covid-19, por falta de testes para todos os docentes e funcionários. Além disso, estendeu também críticas às escolas que estão a marcar reuniões de traba
As escolas têm hoje 220 horários de professores por preencher, o que significa milhares de alunos sem todos os docentes atribuídos, segundo dados da plataforma da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE).
Mais de 300 docentes e educadores de infância vão aposentar-se entre janeiro e fevereiro, deixando as escolas com mais falta de quadros e aumentando os casos de alunos sem todos os professores atribuídos.
O ministro da Educação disse hoje, em Felgueiras, que nos últimos quatro dias foram vacinados “mais de 100 mil docentes e não docentes”, indicando que “a grande maioria” tem agora a dose de reforço.
Os professores e funcionários das escolas vão ser testados ao vírus SARS-CoV-2 no início do 2.º período, anunciou hoje o Ministério da Educação, antecipado que o processo esteja concluído até ao final da segunda semana de aulas.
A Fenprof defendeu hoje que professores e restantes funcionários escolares devem ser vacinados contra a covid-19 durante as férias de Natal, para um regresso às aulas em janeiro mais seguro e com menos isolamentos.
A falta de professores nas escolas repetiu-se novamente este ano e o problema tenderá a agravar-se na próxima década se os milhares de docentes que entretanto se aposentarem não forem substituídos por uma classe mais jovem.
O 1.º período letivo termina hoje e ao final de três meses de aulas há ainda cerca de 10 mil alunos sem professor a todas as disciplinas, refletindo um problema antigo que volta a preocupar diretores.
Sindicatos de professores defenderam hoje a integração destes profissionais nos grupos prioritários para a dose de reforço da vacina contra a covid-19 e pediram que as reuniões de avaliação do Natal sejam 'online' evitando "riscos desnecessários".
Um estudo pedido pelo Ministério da Educação à Universidade de Aveiro conclui que o nível médio global de competência digital dos professores é baixo e metade não ultrapassa o nível básico.
A Federação Nacional da Educação (FNE) responsabilizou hoje a tutela pelo problema da falta de professores, depois de ser divulgado um estudo que aponta a necessidade de recrutar 34,5 mil docentes até 2030/2031 para compensar aposentações.
A Comissão Europeia iniciou hoje um procedimento de infração contra Portugal por incumprimento da legislação da UE relativa à não discriminação na contratação a termo de professores nas escolas públicas, tendo Lisboa dois meses para responder.
Segundo dados do Ministério da Educação, há pelo menos 60 horários completos por preencher — o que significa que milhares de alunos ainda não têm todos os professores a meio do primeiro período de aulas.
O Governo aprovou hoje, na generalidade, o regime de concursos internos de promoção a categorias intermédias e de topo das carreiras docente do ensino superior e de investigação científica.