A DBRS admitiu hoje cortar o ‘rating’ do Novo Banco, já em ‘lixo’, caso a troca de obrigações que faz parte do acordo para a venda da instituição seja considerada "coerciva".
O Novo Banco teve prejuízos de 788,3 milhões de euros em 2016, o que compara com o resultado consolidado negativo de 929,5 milhões de euros registado em 2015, divulgou hoje a instituição.
O primeiro-ministro, António Costa, reconheceu esta quarta-feira que uma eventual nacionalização do Novo Banco não foi um cenário apresentado em Bruxelas porque o executivo verificou que essa solução seria "mais penalizadora" para os contribuintes.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse acreditar que não haverá impacto no défice público e na dívida nos "primeiros tempos" após a venda do Novo Banco, devido à existência de "uma almofada de capital".
O ministro das Finanças afirmou hoje que o mecanismo de transformação de dívida dos obrigacionistas do Novo Banco "será feito de forma voluntária", mas admitiu que perdas são uma peça do acordo com a Lone Star.
Os fundos que contestam a transferência de obrigações do Novo Banco para o BES acusaram hoje o Banco de Portugal de ter violado a lei ao impedir que fizessem propostas para a compra da instituição.
O Ministério Público (MP) cabo-verdiano está a investigar suspeitas de "crimes de infidelidade e participação ilícita em negócios" no caso do Novo Banco de Cabo Verde, cuja resolução foi determinada em março pelo supervisor bancário.
A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defendeu a nacionalização do Novo Banco, e afirmou que a entrega do banco ao fundo norte-americano Lone Star constitui "um erro” que terá “custos avultados”.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, assegurou hoje que os comunistas serão sempre contra qualquer solução que passe por vender o Novo Banco "a grupos privados e passar a fatura ao povo".
O Fundo de Resolução revogou as decisões em que assumia 9,7 milhões de euros de despesas com encargos na venda do Novo Banco em 2015, depois do alerta do Tribunal de Contas.
O secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, confirmou hoje que o Fundo de Resolução pode beneficiar de uma garantia de Estado para conseguir financiamento para recapitalizar o Novo Banco se necessário.
O Fundo de Resolução gastou, em 2015, 9,7 milhões de euros em assessoria ao processo de venda do Novo Banco, despesa pública que o Tribunal de Contas considera que a comissão diretiva não tinha condições para assumir.
O PSD desafiou hoje o Governo a esclarecer dúvidas que considera persistirem sobre o negócio do Novo Banco e acusou PCP e BE de “cinismo e hipocrisia” políticos neste processo.
O Presidente da República considerou na quarta-feira à noite que o debate político sobre a solução para a venda do Novo Banco "faz parte da luta partidária", e enquadra-se "num tempo eleitoral", defendendo que lhe cabe uma posição diferente.
A agência de notação financeira Moody's reviu em baixa o 'rating' da dívida sénior do Novo Banco, justificando a decisão com a operação de troca de obrigações que integra a operação de venda do banco à Lone Star.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, considerou hoje que a solução encontrada para alienar o Novo Banco, não sendo perfeita, é "equilibrada", tendo presente a necessidade de proteger os contribuintes portugueses.
A deputada do CDS Cecília Meireles considerou que o Governo socialista "falhou" os objetivos definidos para a venda do Novo Banco, mas considerou que Bloco de Esquerda e PCP, que apoiam o executivo socialista, também são responsáveis pela operação.
O Partido Comunista Português (PCP) e o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) reiteraram que o Novo Banco, alienado aos norte-americanos da Lone Star, devia ser mantido na esfera pública e servir de impulso para dinamizar da economia portuguesa.
O PSD procurou hoje no parlamento colar o Bloco de Esquerda (BE) e o PCP ao "mau negócio para o Estado" que foi a venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star.
O socialista Eurico Brilhante Dias considerou que a fórmula encontrada pelas autoridades para vender o Novo Banco é a "menos má" possível, realçando que era "péssimo" o ponto de partida deste negócio. "O banco limpo, afinal, não era assim tão limpo. Afinal o banco mau era o banco péssimo", disse o d
O BE criticou o Governo por apresentar, no negócio do Novo Banco, duas "ficções", uma em torno do "custo zero da venda" e outra apontando que "não haveria alternativa" neste processo.
A comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Verstagher, disse hoje estar “satisfeita” com a venda do Novo Banco, uma “longa saga” que se arrastou por mais de três anos, esperando por detalhes da operação “nas próximas semanas”.