O PAN abre hoje o debate quinzenal com o primeiro-ministro, numa discussão em que pelo menos o Bloco de Esquerda indicou que voltará a questionar António Costa no parlamento sobre o Novo Banco.
O presidente executivo do BCP, Miguel Maya, disse hoje que "quando há obrigações, cumprem-se as obrigações", quando questionado sobre o empréstimo de 850 milhões de euros do Estado ao Fundo de Resolução para capitalizar o Novo Banco.
O PAN abre na quarta-feira o debate quinzenal com o primeiro-ministro, numa discussão em que pelo menos o Bloco de Esquerda indicou que voltará a questionar António Costa no parlamento sobre o Novo Banco.
A venda do Novo Banco foi anunciada em março de 2017, após várias tentativas sem sucesso, mas três anos depois o banco nascido do ex-BES continua um tema quente na política portuguesa, como esta semana se confirmou.
O ministro das Finanças avisou hoje que não irá deixar que uma instituição bancária de portas abertas como o Novo Banco seja prejudicada por "um debate parlamentar sem qualquer sentido", deixando sem resposta perguntas sobre se está demissionário.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse hoje no parlamento que a quebra económica associada à covid-19 não deve afetar "a estabilidade social e institucional", um dia depois do primeiro-ministro ter reafirmado a confiança no governante.
O Bloco de Esquerda apresentou um projeto de lei na Assembleia da República determinando que as transferências para o Fundo de Resolução destinadas à recapitalização do Novo Banco têm de ser autorizadas pelos deputados.
Os custos do Fundo de Resolução com o Novo Banco já totalizam 7.876 milhões de euros desde agosto de 2014, data da resolução do BES, e mais encargos se poderão somar, segundo contas feitas pela Lusa.
Mário Centeno vai continuar à frente das Finanças. O primeiro-ministro e o ministro das Finanças estiveram reunidos em São Bento por causa da transferência de 850 milhões de euros do Estado destinados ao Novo Banco.
O grupo parlamentar do PS é contra o aumento de remunerações e prémios dos gestores do Novo Banco, que distribuiu, em 2019, dois milhões de euros em bónus à gestão.
Questionado sobre o polémico empréstimo de 850 milhões de euros ao Novo Banco, Marcelo Rebelo de Sousa deixou claro que o "Estado português cumpre o que tem de cumprir". No entanto, salientou, para os portugueses é diferente cumprir compromissos sabendo o resultado da auditoria à instituição. Esta a
O ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, revelou hoje que será feita uma nova auditoria ao Novo Banco, na sequência da transferência de 850 milhões de euros do Tesouro para o Fundo de Resolução, destinada à instituição.
O PAN propôs hoje a audição urgente do governador do Banco de Portugal e do presidente do Novo Banco para prestarem esclarecimentos sobre as medidas de supervisão em curso e as contas do banco.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que o ministro das Finanças “está enganado” ao considerar que a injeção no Novo Banco “é uma falha de comunicação”, contrapondo que se trata de uma “falha num compromisso político”.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, admite que houve uma "falha de comunicação" entre o ministério das Finanças e o gabinete do primeiro-ministro sobre a nova injeção no Novo Banco, mas alerta que "falha financeira teria caráter desastroso".
O Governo disse hoje que a nova injeção feita no Novo Banco segue o que “está predefinido no contrato” de venda da instituição bancária, em 2017, garantindo tratar-se de um empréstimo ao Fundo de Resolução.
O presidente do PSD criticou hoje o Governo por ter feito uma nova entrega de "dinheiro dos contribuintes" ao Novo Banco sem "uma auditoria específica para o efeito", apontando uma "clara reprovação" por parte dos sociais-democratas.
O PCP considerou hoje “inqualificável” que o Estado continue a “enterrar milhões” no Novo Banco sem que se recupere o controlo sobre o banco, "ainda mais" em tempo de crise causada pela pandemia de covid-19.
O primeiro-ministro explicou hoje que não foi informado pelo Ministério das Finanças do pagamento de 850 milhões de euros ao Novo Banco, tendo já pedido desculpa ao Bloco de Esquerda pela informação errada transmitida durante o debate quinzenal.
A coordenadora bloquista considerou hoje chocante que o Estado tenha feito uma nova injeção no Novo Banco sem conhecer os resultados da auditoria, confirmando que o primeiro-ministro admitiu ao BE ter dado uma informação errada no debate quinzenal.
O primeiro-ministro, António Costa, garantiu hoje que “até haver resultados da auditoria” que está em curso ao Novo Banco “não haverá qualquer reforço do empréstimo do Estado ao Fundo de Resolução” para financiar a entidade bancária.
O primeiro-ministro afirmou hoje que a auditoria em curso ao Novo Banco estará concluída em julho e, no caso das Parcerias Público Privadas (PPP), afastou a possibilidade de o Governo tomar medidas que quebrem "a confiança contratual".
Os presidentes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e do Novo Banco são hoje ouvidos no parlamento, pelos deputados das comissões de Economia e Orçamento, sobre medidas de apoio às famílias e empresas afetadas pela crise da covid-19.
O Novo Banco mantém abertas todas as suas 356 agências, mas passa a fechar os balcões durante a hora de almoço, a partir de segunda-feira, devido à pandemia da covid-19, informou hoje aquela entidade.