Quando se fala da escrita, a viagem é longa — cinco milénios — e passa por muitos sistemas até se chegar aos dias de hoje. Das primeiras inscrições na argila da Suméria às letras digitadas no ecrã de um telemóvel, o “Atlas Histórico da Escrita”, do professor e tradutor Marco Neves, acompanha a evolu
Hoje apetece-me falar da fronteira — ou pelo menos da atracção fatal que tal risco no mapa exerce em certas pessoas. Para começar, conto o dia em que quase atropelei um polícia espanhol e, para terminar, deixo-vos o relato da noite em que raptei três amigos para os levar até Espanha — duas vezes!
O nosso convidado trabalha onde a tecnologia e a medicina se encontram. É um inventor sempre a pensar como transformar os objectos do quotidiano em dispositivos que nos possam salvar a vida.
Desarmadilhar a língua e mostrar como o que parece muitas vezes não é num idioma tão complexo como o português. Essa é a missão de Marco Neves. O professor, linguista e cronista do SAPO24 apresenta em “Português de A a Z” — editado pela Guerra & Paz — um guia para navegar nos terrenos por vezes mina
Uma visita ao Mindelo mostra-nos uma intrigante paisagem linguística — façamos uma viagem de Cabo Verde a Portugal, passando pela Suíça, a propósito das línguas.
A situação linguística dos países de língua árabe confunde-nos: afinal, a língua oficial é o árabe, mas os locais dizem-nos que as diferenças entre os vários árabes são tão grandes como entre as línguas latinas. Se um marroquino conversar com um iraquiano na língua que usa para falar com os filhos,
Perante tudo o que por lá está a acontecer, talvez pareça inútil falar das línguas do país. E, no entanto, serve para conhecermos um pouco mais do Afeganistão, para lá da imagem difusa das notícias. No fim, ainda encontramos a origem de algumas palavras muito nossas…
Esta é uma pergunta muito curiosa, porque raramente se faz em Portugal. Podemos viver, neste país, uma vida inteira descansados e felizes (tanto quanto o pequeno rectângulo nos permite) sem que nos entre pelos ouvidos um eco que seja desta batalha linguística. E, no entanto, ali acima do Minho, há u
Quem tenta contar as línguas de cada país nem sempre encontra o número de que estávamos à espera. Já houve quem encontrasse dez (!) línguas no nosso país...
Que os sons da língua mudam, todos sabemos. Também sabemos que as regras gramaticais não são exactamente as mesmas ao longo da História. O próprio significado das palavras muda... Mas porquê?
Fechado em casa, apetece-me fazer uma viagem pelo mundo das línguas. Vou escrever um facto sobre uma língua de cada vez. A língua seguinte terá de estar ligada à anterior pela geografia ou de outra maneira. No fim, regresso ao nosso país.
A poucos dias do Natal, pus-me a coleccionar palavras como se fossem presentes. Aqui ficam doze palavras para o Natal — por poucas que sejam, já me sabem muito bem.
Não sei se já ouviram falar duma pequena vila chamada Atouguia da Baleia. Uma pequena jóia de terra que, se não conhecem, deviam conhecer, nem que seja pelo osso de baleia gigante que se esconde dentro da Igreja Matriz.