Milhares de manifestantes pró-democracia formaram hoje, de mãos dadas, uma longa cadeia humana em Hong Kong, aguardando a chegada de 2020 com uma manifestação de protesto contra a falta de liberdade naquele território.
A polícia de Hong Kong deteve hoje pelo menos 15 pessoas durante confrontos com manifestantes pró-democracia que invadiram um centro comercial perto da fronteira com a China, numa ação dirigida aos turistas chineses que chegam para fazerem compras.
Manifestantes pró-democracia foram detidos hoje em Hong Kong na altura em que se encontravam num centro comercial do centro da cidade onde se realizaram protestos nos últimos dias.
Uma nova ligação de autocarros entre o posto fronteiriço de Macau na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e o aeroporto internacional de Hong Kong arrancou na segunda-feira.
O Presidente chinês reiterou hoje o seu apoio à chefe do executivo de Hong Kong, apesar de assumir que a região semiautónoma enfrenta o ano "mais sombrio e complexo" desde a transferência da soberania para a China.
A direção de informação da RTP afirmou que a equipa de reportagem que se encontra em Macau foi retida, na quinta-feira, para "identificação e interrogatório" ao regressar de uma reportagem em Hong Kong.
A líder de Hong Kong disse hoje que o Executivo vai "acompanhar seriamente" o caso dos professores detidos durante os protestos, por temer que a violência se tenha tornado norma nas escolas da região semiautónoma chinesa.
A polícia de Hong Kong anunciou esta terça-feira ter desativado duas bombas artesanais numa escola, sem precisar se o facto está ligado à crise política que sacode o território.
A polícia de Hong Kong disse hoje que fez 6.022 detenções e disparou cerca de 16 mil granadas de gás lacrimogéneo durante os protestos que se prolongam há seis meses nesta região administrativa especial chinesa.
A polícia de Hong Kong deteve hoje 11 pessoas e apreendeu várias armas, incluindo uma pistola, pouco antes do início de uma manifestação convocada hoje para a cidade, esperando-se uma forte adesão.
Ativistas pró-democracia anunciaram hoje que pretendem tomar no domingo as ruas de Hong Kong para uma grande manifestação destinada a dar às autoridades uma "última oportunidade" para responderem às suas reivindicações.
A polícia de Hong Kong anunciou hoje o fim do bloqueio a um campus universitário, que cercou durante 12 dias para travar manifestações contra o Governo, onde diz ter encontrado milhares de bombas incendiárias e armas.
O Governo chinês convocou hoje novamente o embaixador norte-americano em Pequim, para protestar contra a ratificação pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, de uma lei sobre direitos humanos que permite a Washington sancionar autoridades chinesas.
Os responsáveis da Universidade Politécnica de Hong Kong (PolyU) declararam hoje que revistaram todo o campus e encontraram apenas uma pessoa ainda entrincheirada, um possível sinal para o fim de dez dias seguidos de cerco ao local.
A ampla vitória dos candidatos da oposição nas eleições do conselho distrital de Hong Kong foi hoje ignorada pela imprensa chinesa, com apenas as edições em inglês a referirem uma votação "distorcida" a favor do campo pró-democracia.
A líder de Hong Kong garantiu hoje que "vai refletir seriamente" sobre os resultados que deram a vitória inequívoca aos candidatos pró-democracia nas eleições distritais, mas descartou a possibilidade de aceitar as exigências dos manifestantes.
O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, afirmou hoje que Hong Kong "é parte da China", independentemente do resultado das eleições locais de domingo, que deram ampla vitória aos candidatos pró-democracia.
Os candidatos pró-democracia nas eleições de domingo para os conselhos distritais obtiveram um resultado esmagador face ao campo pró-Pequim, conquistando quase 90% dos assentos do Conselho Distrital, segundo a emissora RTHK.
Os eleitores em Hong Kong começaram já a votar para eleger 452 representantes nos 18 conselhos distritais da cidade, num escrutínio transformado em barómetro do apoio público aos protestos antigovernamentais que se arrastam há quase seis meses.
O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, considerou hoje a aprovação pelo Congresso norte-americano de uma lei de apoio à democracia e aos direitos humanos em Hong Kong como um "incentivo a criminosos violentos".
O Senado norte-americano aprovou, na terça-feira, por unanimidade, um projeto de lei de apoio aos direitos humanos e à democracia em Hong Kong, numa altura em que os protestos no território se tornam mais violentos.
O novo chefe da polícia de Hong Kong, nomeado por Pequim, vincou hoje ser da responsabilidade das autoridades policiais "manter a lei e a ordem" na região semiautónoma chinesa e pediu a compreensão da população.
O Parlamento chinês disse hoje ser a única autoridade capaz de decidir sobre a mini Constituição de Hong Kong, depois do Supremo Tribunal do território ter declarado inconstitucional a proibição do uso de máscaras em protestos.
A chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, disse hoje que a única solução pacífica para o caos vivido na Universidade Politécnica é a rendição dos manifestantes que continuam escondidos nas instalações.