Diversas escolas e serviços hospitalares estão encerrados na região Centro, devido à greve, hoje, de trabalhadores da função pública, convocada pela Frente Comum.
Salas de espera com doentes sem saberem se iam ter consulta ou realizar exames marcados há vários meses, devido à greve na função pública, marcavam hoje o ambiente no Hospital de São José, em Lisboa.
A maioria das escolas está encerrada ou vai fechar por falta de professores ou docentes, que aderiram à greve geral, segundo um primeiro levantamento feito pela Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
A adesão à greve no segundo turno dos hospitais e nas escolas estava, às 10:00 de hoje, próxima dos 100%, disse a coordenadora da Frente Comum de sindicatos da Função Pública, Ana Avoila, citada pela agência Lusa.
A greve geral de 24 horas da Função Pública decretada pela CGTP, no respeitante à Saúde, apresenta "números próximos dos 100%" a Norte, disse o coordenador do Sindicato.
O Governo entrega hoje ao parlamento a proposta do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) que deverá ser marcada pelo alívio fiscal para os rendimentos mais baixos e a reposição gradual das progressões nas carreiras do Estado.
O Governo aprova hoje, em Conselho de Ministros, a proposta de Orçamento do Estado para 2018, na qual devem estar incluídas medidas como o aumento das pensões ou o descongelamento de carreiras na Administração Púbica.
O líder do PSD escusou-se hoje a comentar a possibilidade de os precários do Estado a tempo parcial poderem integrar o programa de regularização, mas salientou que o atual Governo "aumentou o número de trabalhadores precários" na função pública.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que o processo de regularização de trabalhadores precários do Estado pode incorrer em inconstitucionalidade, argumentando que está em causa o princípio da igualdade.
A Câmara de Lisboa disponibiliza a partir de hoje e durante 30 dias uma plataforma ‘online’ para eventuais trabalhadores precários do município se registarem, visando a sua futura integração quando forem definidas as regras para as autarquias.
O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, garantiu hoje que os primeiros concursos para regularização dos precários do Estado vão avançar em janeiro.
O secretário-geral do PCP desafiou PS, PSD e CDS-PP a reporem o direito dos trabalhadores da função pública a 25 dias de férias, prometendo que as autarquias CDU vão repor essa situação aos seus trabalhadores em 2018.
A Federação de Sindicatos para a Administração Pública (FESAP) pediu uma reunião urgente ao ministro das Finanças para discutir, entre outros assuntos, o descongelamento das carreiras e o Orçamento do Estado para 2018.
O regresso das progressões na função pública, que deverá custar 200 milhões de euros no próximo ano, é um dos temas quentes na preparação do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), que chegará ao parlamento até 15 de outubro. Desde 2010 que os trabalhadores do Estado estão impedidos de progredir na
Os funcionários públicos em regime de requalificação têm até esta terça-feira para escolher se pretendem manter-se nessa situação ou se querem, com a entrada em vigor do novo regime da valorização profissional, voltar a ocupar um posto de trabalho.
O Governo e os sindicatos da função pública voltam hoje a reunir-se para debater o programa de regularização dos trabalhadores precários do Estado, aguardando-se que o executivo apresente um esboço do diploma sobre esta matéria.
O Governo deverá entregar hoje aos sindicatos uma proposta do diploma que enquadrará a regularização dos precários que trabalham no Estado, em reuniões que decorrem à tarde no Ministério das Finanças, em Lisboa.
O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) mostrou-se hoje preocupado por apenas 15 mil trabalhadores precários do Estado terem pedido a regularização da sua situação, abaixo dos 100 mil estimados pelo Governo.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) prometeu hoje, dia de greve nacional, continuar a “luta” caso o Governo não dê respostas às revindicações dos trabalhadores.
A greve nacional da Função Pública marcada para hoje está a ter uma adesão que ronda os 90% a nível nacional, disse o dirigente sindical Artur Sequeira.
Alguns autocarros dos transportes urbanos estão a circular hoje em Coimbra, incluindo na zona do polo dos Hospitais da Universidade, onde há pessoas que lamentam o impacto da greve da Função Pública no acesso aos serviços de saúde.