O Movimento EESMO (Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia) garantiram hoje que os elementos que foram alvo de processos disciplinar e faltas injustificadas durante os protestos "irão responder em pé de igualdade com as instituições".
Os enfermeiros de saúde materna e obstetrícia continuam em protesto e afirmam que são os médicos quem tem tentado colmatar as falhas dos serviços, mas que estes profissionais estão exaustos.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) revela que a reunião de quinta-feira entre as estruturas sindicais acabou sem acordo, mas manifestou abertura para continuar a debater com vista a um entendimento sobre o futuro da carreira destes profissionais.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu hoje que o chumbo no parlamento à audição das ordens dos Médicos e dos Enfermeiros mostra "a forma de atuar das esquerdas unidas" de "falta de capacidade de diálogo democrático".
O Governo propôs hoje ao Sindicato dos Enfermeiros (SE) a atribuição de um subsídio imediato de 150 euros para os enfermeiros especialistas, uma medida transitória até à negociação das carreiras em 2018, mas que o sindicato não pretende aceitar.
O CDS-PP manifestou-se hoje perplexo com a recusa do PS, PCP e BE em ouvir, no parlamento, as ordens dos Médicos e dos Enfermeiros sobre os efeitos da greve das últimas semanas.
O presidente dos Sindicato dos Enfermeiros (SE), José de Azevedo, considerou hoje que as declarações do primeiro-ministro sobre o descongelamento das carreiras na função pública “vêm dar razão e trazer justiça aos profissionais do setor”.
A avenida da Índia, em Lisboa, vai estar hoje fechada ao trânsito, nos dois sentidos, a partir das 14h00, devido à manifestação dos enfermeiros, disse fonte oficial da PSP.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros afirmou hoje que avançará para uma nova greve oito a 15 dias depois das eleições autárquicas, marcadas para 1 de outubro, caso o Governo não satisfaça algumas das suas exigências.
Os sindicatos esperam cerca de 5.000 enfermeiros nas manifestações de hoje em Lisboa, tendo-se iniciado pelas 12:00 o primeiro protesto junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.
Mais de uma centena de enfermeiros estavam hoje concentrados junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, mesmo antes da hora marcada (12:00) para o protesto destes profissionais de saúde.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que o ministro da Saúde "deve dar passos claros rapidamente" para repor a normalidade na questão dos enfermeiros, avisando que "fazer restrições na saúde pública é o pior passo para a economia".
A adesão à greve dos enfermeiros foi de 86% no turno da noite, disse o sindicalista José de Azevedo, salientando que na quinta-feira os níveis fixaram-se nos 92%, o melhor resultado desde o início da paralisação.
O ministro das Finanças admitiu hoje, em Talin, que as reivindicações dos enfermeiros são “muito importantes” e “têm que ser ouvidas”, afirmando-se confiante num entendimento, mas que respeite a “responsabilidade orçamental”, pois o país ainda se debate com restrições.
Os enfermeiros cumprem hoje o último de cinco dias de greve nacional e juntam aos vários protestos que têm realizado pelo país uma concentração junto à Assembleia da República.
A adesão à greve dos enfermeiros foi de 90% no turno da noite, disse o sindicalista José de Azevedo, adiantando que desde o início da paralisação já foram adiadas seis mil cirurgias de rotina.
O primeiro-ministro manifestou hoje esperança de que nos próximos dias Governo e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) cheguem a um acordo e sustentou que o projetado descongelamento das carreiras vai beneficiar especialmente o setor de enfermagem.
O grupo de enfermeiros que tem dinamizado as ações de protesto em Coimbra tinha organizado para hoje uma entrega de cartões de sócios no Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), em Coimbra, mas ninguém apareceu.
A adesão à greve dos enfermeiros foi de cerca de 87% no turno da noite, disse o sindicalista José de Azevedo, adiantando que espera que o número venha a subir neste terceiro dia de paralisação.
A reunião entre o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e o ministro da Saúde terminou hoje sem conclusões, mas ficou marcada uma nova ronda de negociações para quinta-feira, segundo disse o presidente daquela organização representativa dos trabalhadores.
O CDS-PP anunciou hoje que vai chamar ao parlamento as ordens dos médicos e dos enfermeiros, diretores clínicos e enfermeiros-diretores de 11 centros hospitalares para explicarem o "real impacto" dos protestos dos enfermeiros.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, entende a posição da Ordem dos Enfermeiros quanto à greve que decorre na classe e admite apoiar uma paralisação de médicos que sindicatos possam marcar no futuro.
O Bloco de Esquerda questionou hoje o Governo sobre as medidas "justas e necessárias" reivindicadas pelos enfermeiros, que começaram hoje uma greve de uma semana pela atualização gradual dos salários e horários de 35 horas.
A greve dos enfermeiros teve uma adesão de cerca de 85% no final do segundo turno (15:00), segundo o presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE), José Azevedo, um dos promotores do protesto que decorre até sexta-feira.