O Presidente da República deixou hoje um apelo à "instalação de empresas" chinesas em Portugal e a "investimento no terreno", por exemplo, na indústria automóvel, e desdramatizou o fim da OPA da China Three Gorges à EDP.
Os acionistas da EDP chumbaram hoje a alteração dos estatutos para acabar com a limitação dos direitos de voto a 25% do capital, pondo fim à oferta pública de aquisição (OPA) da China Three Gorges (CTG) quase um ano depois.
O grupo chinês China Three Gorges (Europe), o maior acionista da EDP, disse hoje que se mantêm em vigor todas as condições da OPA, incluindo a desblindagem de estatutos, pelo que sem isso a operação não avança.
A EDP afirmou hoje que a decisão de não construir a barragem de Fridão, no rio Tâmega, é do Governo e que não abdicará dos seus direitos, nem dos mecanismos de que dispõe para a defesa dos mesmos.
O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho admitiu hoje que recebeu várias "manifestações de desagrado, mais ou menos oficiais, por parte de responsáveis e acionistas da EDP quanto às negociações que estavam a decorrer", o que considera "normal".
O antigo primeiro-ministro Durão Barroso assegurou hoje que nunca recebeu “qualquer pressão da EDP”, nomeadamente na altura da sua governação em que foram desenhados os CMEC - Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual.
A EDP afirmou hoje que o relatório preliminar da comissão de inquérito às rendas da energia contém "diversas incorreções e vícios", desprezando centenas de horas de audições, e as conclusões "poderiam ter sido produzidas antes dos trabalhos se terem iniciado".
A coordenadora do BE, Catarina Martins, pediu hoje que sejam retiradas consequências políticas das conclusões da comissão de inquérito às rendas excessivas, para que os consumidores de energia possam ser ressarcidos "do que andaram a pagar a mais".
A reversão da legislação que prolongou as tarifas protegidas, contra o pagamento de uma contribuição para o sistema elétrico, e a devolução dos valores pagos aos produtores eólicos são recomendações do relatório preliminar da comissão parlamentar.
A sobre-remuneração que começou com a atribuição dos contratos de aquisição de energia (CAE) à EDP, e mantida com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), deve ser revista, segundo o relatório preliminar da comissão de inquérito.
A "opção política" do desenho dos contratos de aquisição de energia (CAE), em 1996, atribuiu à EDP uma "renda por 20 anos" para a robustecer financeiramente, conclui o relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito às rendas excessivas.
As mais-valias das operações de titularização de dívida tarifária, que se traduziram em ganhos para a EDP de 198 milhões de euros entre 2008 e 2017, devem ser partilhadas com o sistema elétrico, segundo relatório preliminar da comissão de inquérito.
A EDP e a SolarWorks!, uma empresa participada da elétrica que opera em Moçambique, vão fornecer sistemas domésticos de energia solar a 50 abrigos e 500 famílias afetadas pelo ciclone Idai, atingindo um total de 5.000 pessoas.
O embaixador dos Estados Unidos em Portugal, George Glass, disse que a China não vai controlar "em nenhuma circunstância" os ativos que a EDP tem nos Estados Unidos, opondo-se à OPA da China Three Gorges.
O secretário de Estado da Energia, João Galamba, adiantou hoje que a suspeita de uma venda irregular de edifícios por parte da EDP está em investigação no Ministério Público, depois de questionado pelo PCP sobre uma infraestrutura em Setúbal.
O presidente executivo da EDP, António Mexia, considerou hoje que a comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade, que está na reta final, deixa claro que o Estado e o contribuinte foram os beneficiados.
A EDP pretende encaixar mais de 2.000 milhões de euros nos próximos 18 meses com a venda de ativos em regime de mercado e centrais térmicas localizados, sobretudo, na Península Ibérica, anunciou hoje o presidente António Mexia.
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, Luís Amado, afirmou hoje estar preocupado com o futuro da empresa, manifestando expetativa que a comissão de inquérito conclua o seu trabalho para "passar esta página da vida da EDP".
O presidente executivo da EDP, António Mexia, rejeitou hoje sobrecompensações no valor de 140 milhões de euros que estão a ser investigadas pela Autoridade da Concorrência e acusou a ERSE de fazer uma "viagem ao passado" no cálculo dos CMEC.
O presidente executivo da EDP, António Mexia, afirmou hoje que a elétrica está disponível para abrir mão das barragens, se forem devolvidos os 2.115 milhões de euros pagos, bem como para "fazer as contas" e reverter os CMEC.
O presidente da EDP, António Mexia, afirmou que a empresa que lidera "foi e continua a ser um abono de família para o Estado", denunciando medidas regulatórias que tiveram impacto de 2.000 milhões de euros entre 2012 e 2020.
O presidente executivo da EDP, António Mexia, afirmou hoje que a elétrica é a empresa "mais escrutinada do país", rejeitando a existência de "rendas excessivas na eletricidade", e defendeu que o que é excessiva é a "demagogia e manipulação".
O presidente executivo da EDP, António Mexia, vai hoje ao parlamento explicar o papel da elétrica nas decisões políticas tomadas no setor, sobretudo relativas à implementação dos CMEC, e ligações ao gabinete do antigo ministro Manuel Pinho.
Os arguidos António Mexia e João Manso Neto pediram a nulidade do acórdão do Tribunal da Relação que lhes revogou uma decisão favorável no caso EDP/CMEC, alegando que o relator da decisão é casado com uma desembargadora que interveio no processo.