Evo Morales, que até este domingo era o presidente latino-americano há mais tempo no poder, renunciou ao cargo pressionado por denúncias de fraude e após perder o apoio do Exército e da Polícia, depois de três semanas de protestos na Bolívia contra a sua reeleição.
O presidente da República da Bolívia, Evo Morales, renunciou hoje ao cargo, após quase 14 anos no poder, numa declaração transmitada pela televisão do país.
Os ministros bolivianos Luís Alberto Sánchez e César Navarro e o presidente da Assembleia Nacional renunciaram hoje aos cargos, em plena crise no país, após as eleições de 20 de outubro que deram a vitória a Evo Morales.
O anúncio foi feito depois muita contestação quanto às eleições de 20 de outubro, cujos protestos já deixaram três mortes, e devido à pressão dos observadores internacionais, que questionaram a validade dos resultados.
O presidente boliviano, Evo Morales, denunciou neste sábado que a casa de sua irmã na região de Oruro, no sul do país, foi incendiada por "grupos ilegais" no âmbito de um plano para derrubá-lo.
Os polícias que guardavam o exterior do palácio presidencial na Bolívia abandonaram hoje os seus postos, em protesto por melhores condições laborais, permitindo que os manifestantes antigovernamentais se aproximassem das portas do edifício.
O Governo da Bolívia disse sexta-feira que não pretende mobilizar as Forças Armadas depois de relatos de motins por parte da polícia em várias cidades do país, na sequência dos protestos que se registam há quase 20 dias.
Um jovem, que sofreu ferimentos graves durante os confrontos na região boliviana de Cochabamba, morreu hoje no hospital, a terceira vítima mortal na Bolívia desde que os protestos começaram após as eleições presidenciais de 20 de outubro.
A polícia usou hoje gás lacrimogéneo e balas de borrachas contra os manifestantes que marchavam em direção ao palácio presidencial, em protesto contra a reeleição do chefe de Estado, Evo Morales.
Um dia de manifestações na Bolívia de apoiantes e adversários dos candidatos presidenciais Evo Morales e Carlos Mesa saldou-se com 30 feridos e este último a prometer que ou vai para a presidência ou para a prisão.
O Presidente boliviano, Evo Morales, cuja reeleição na primeira volta das presidenciais é contestada pela oposição e por parte da comunidade internacional, afirmou hoje que "está a ser preparado um golpe de Estado para a próxima semana".
O Presidente boliviano descartou no sábado "qualquer negociação política" com a oposição, que contesta os resultados das eleições presidenciais de 20 de outubro, e excluiu qualquer possibilidade de uma segunda volta, apesar das tensões no país.
O escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos manifestou hoje preocupação com denúncias de uso excessivo de força pelas forças de segurança contra manifestantes, nos recentes protestos pós-eleitorais na Bolívia.
O chefe de Estado boliviano Evo Morales reivindicou hoje a vitória na primeira volta das eleições presidenciais ao assegurar que obteve mais de dez pontos percentuais do que Carlos Mesa, que segundo a legislação eleitoral evita uma segunda volta.
O vice-presidente do tribunal eleitoral da Bolívia renunciou ao cargo na sequência da controversa contagem de votos das eleições de domingo, no mesmo dia que foi lançado um apelo a uma greve geral.
A União Europeia (UE) manifestou hoje "sérias preocupações" pela "interrupção inesperada" da contagem dos votos das eleições presidenciais na Bolívia, pedindo uma solução rápida e transparente para apuramento dos resultados.
Edifícios incendiados, confrontos com a polícia e tumultos estão a marcar a noite de segunda-feira na Bolívia, após a divulgação dos resultados eleitorais provisórios da primeira volta das presidenciais que dão a vitória da Morales.
O mecanismo de proteção civil da União Europeia foi ativado para ajudar a Bolívia a combater os incêndios florestais na região de Chiquitania, no seguimento de um pedido de assistência de La Paz, anunciou hoje a Comissão Europeia.
Um autocarro de passageiros caiu num precipício numa estrada do norte da cidade de La Paz, fazendo 25 mortos depois de uma tripla colisão, informou a polícia local.
O Presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou hoje que a guerra contra as drogas fracassou, durante o seu discurso numa reunião da ONU em Viena que analisa a última década da política internacional contra os estupefacientes.
O Presidente da Bolívia, Evo Morales, qualificou hoje de “cobarde atentado terrorista” os cortes de eletricidade na Venezuela, que inseriu num contexto de “sanções de ingerência” dos Estados Unidos.
Dois deslizamentos de terra numa estrada no departamento de La Paz, na Bolívia, durante o fim de semana causaram pelo menos 14 mortos e 53 feridos, anunciou hoje o ministro do Interior do país.
Ao contrário do que tem sido a reação da comunidade internacional, o México e a Bolívia comunicaram hoje a sua posição de apoio ao governo de Nicolás Maduro. Esta decisão surge depois de o presidente do parlamento venezuelano, Juan Guaidó, se ter autoproclamado presidente interino do país.
Chama-se Romeu, é um sapo de água boliviano e depois de passar 10 anos sozinho está à procura da sua Julieta. O objetivo é salvar a espécie em vias de extinção e já há uma candidata.