O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirma, ou revê, hoje os dados do crescimento da economia no segundo trimestre deste ano que, segundo a estimativa rápida, terá sido de 1,5% em termos homólogos e 0,1% em cadeia.

Segundo indicou o INE na estimativa rápida, divulgada no final de julho, "o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou no 2.º trimestre, verificando-se uma aceleração do investimento e do consumo privado".

Por outro lado, "o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi negativo, após ter sido positivo nos dois trimestres anteriores, tendo as importações de bens e serviços acelerado de forma mais acentuada que as exportações de bens e serviços".

Já na evolução em cadeia, o gabinete de estatística nacional salientou que "o contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB passou a positivo no 2.º trimestre, observando-se um crescimento do investimento e uma desaceleração do consumo privado".

No entanto, "o contributo da procura externa líquida passou a negativo, verificando-se uma variação nula das exportações de bens e serviços".

Estes números representam um abrandamento do ritmo de expansão trimestral da economia e ficaram abaixo das estimativas dos economistas consultados pela Lusa, que projetavam um crescimento homólogo entre 1,7% e 2,2% e um crescimento em cadeia de 0,3% a 0,8%.

Os dados conhecidos em julho eram uma estimativa rápida a 30 dias, pelo que os resultados mais detalhados relativos à evolução das Contas Nacionais Trimestrais vão ser conhecidos hoje.