Hoje, em Estrasburgo, o Parlamento Europeu (PE) aprovou a recondução no cargo da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por mais cinco anos, com 401 votos favoráveis dos eurodeputados na votação em plenário em Estrasburgo, acima dos 360 necessários.

A votação ocorreu na primeira sessão plenária da nova legislatura da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo, com a política alemã de centro-direita Ursula von der Leyen a conquistar 401 votos favoráveis, 284 contra, 15 abstenções e sete inválidos.

Quais as reações?

  • Roberta Metsola

Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, deu os parabéns a Ursula von der Leyen através de uma publicação nas redes sociais.

"É uma prova da sua forte liderança e de valores inabaláveis ​​em tempos de teste. A Europa permanece forte e pronta", escreveu.

  • António Costa

O presidente eleito do Conselho Europeu, António Costa, felicitou Ursula von der Leyen pela reeleição enquanto presidente da Comissão Europeia, considerando que a votação expressiva "é uma boa notícia" para a União Europeia.

"Muitos parabéns a Ursula von der Leyen pela sua reeleição no Parlamento Europeu, com base numa maioria muito abrangente. É uma boa notícia para a Europa e para os europeus", escreveu António Costa na rede social X (antigo Twitter).

O ex-primeiro-ministro de Portugal acrescentou que "será um gosto trabalhar em equipa pela Europa".

  • Donald Tusk

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, deixou também algumas palavras a von der Leyen.

"Parabéns pela sua recondução, cara Úrsula. Os tempos estão difíceis, mas com a sua coragem e determinação tenho a certeza que fará um ótimo trabalho. Faremos, juntos", referiu.

  • Paulo Rangel

O ministro dos Negócios Estrangeiros português felicitou hoje Ursula von der Leyen pela reeleição e garantiu que o Governo continuará a privilegiar “a excelente cooperação” com esta “instituição-chave” na União Europeia.

“Portugal congratula [Ursula] von der Leyen pela sua reeleição como Presidente da Comissão Europeia, desejando-lhe votos de sucesso. O governo português continuará a privilegiar uma excelente cooperação com a Comissão, instituição chave na União Europeia”, escreveu, em português e inglês, Paulo Rangel na rede social X.

Na sua conta pessoal surge também uma mensagem a este propósito.

  • Mariana Mortágua

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, acusou a presidente da Comissão Europeia de não ter tido posições fortes contra os extremistas e demagogos quando “estava a negociar” a sua permanência no cargo, criticando socialistas e verdes.

“Quando Ursula von der Leyen estava a negociar com a extrema-direita a sua reeleição, não tinha posições tão fortes contra os extremistas e demagogos. Quando estava a tentar comprar o apoio de Meloni, a extrema-direita em Itália, para a sua reeleição, não tinha opiniões tão fortes sobre a extrema-direita e os demagogos. O que sabemos sobre Ursula von der Leyen diz tanto sobre a próxima presidente da Comissão Europeia como sobre os partidos que a apoiaram”, defendeu a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, em declarações aos jornalistas na sede nacional do partido, em Lisboa.

Mortágua criticou socialistas e verdes a nível europeu por terem apoiado hoje, em Estrasburgo, a recondução de von der Leyen, “apenas porque houve uma negociação de nomes que deu mais jeito a estes partidos”, depois de na campanha para as europeias terem criticado as suas “aproximações à extrema-direita”.

  • Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou hoje Ursula von der Leyen pela eleição salientando "a maioria reforçada alcançada" no Parlamento Europeu.

Segundo uma nota enviada à agência Lusa, Marcelo Rebelo de Sousa “felicitou Ursula von der Leyen pela sua reeleição” e considera que “a expressiva votação e a maioria reforçada alcançada demonstram que os europeus são capazes de chegar a importantes convergências quando está em causa o seu futuro comum”.

“Significa, também, o reconhecimento pela importância do trabalho realizado por Ursula von der Leyen, bem como pela qualidade da liderança com que tem conduzido a União Europeia em tempos de grande turbulência geopolítica. E permite-nos, finalmente, ter esperança na aptidão dos europeus para enfrentarem riscos e desafios globais”, lê-se na mesma nota.