A mulher foi denunciada pelos procuradores de Bodegraven-Reeuwijk, no oeste dos Países Baixos, por negar-se a parar de espalhar boatos infundados que circulam desde 2021 sobre esta localidade.

O município e o autarca da cidade receberam ameaças relacionadas a estas calúnias.

Na sentença proferida nesta segunda-feira, um juiz proibiu a mulher de disseminá-las, sob pena de multa de cinco mil euros e de uma possível sentença de 60 dias de prisão.

O caso remonta a 2021, quando três homens começaram a espalhar boatos sobre a existência de uma rede satânica que supostamente abusava crianças nesta cidade, situada cerca de 40 quilómetros a este de Haia.

Um dos três homens dizia ter sofrido abusos na década de 1980 e testemunhado os rituais satânicos e o assassinato de crianças pequenas.

Mas em 2022, um tribunal declarou-o culpado de difamação e afirmou que não tinha provas da existência de uma rede de pedofilia satânica.

O homem foi condenado a 15 meses de prisão, mas a mulher julgada nesta segunda-feira assumiu o seu lugar na campanha.