"As buscas estão suspensas, embora seja ainda o efetivo da Polícia Marítima do comando local de Porto Santo a ter na sua rotina diária a visita a determinados pontos da costa, mas isso não se pode considerar buscas. Dentro da rotina são obrigados a passarem naqueles pontos", explicou Sousa Pereira.

A Marinha ainda manteve buscas no mar na quarta-feira, com recurso a motas de água e pequenas embarcações para poder aproximar-se mais das zonas de rebentação na costa norte da ilha.

As operações serão agora feitas de forma pontual, a partir de terra, dado que já decorreram vários dias desde o acidente.

"A parte da investigação está com as autoridades competentes para o efeito" e o processo foi "entregue ao Ministério Público que tomará agora as devidas providências", indicou o capitão.

No sábado, dia 14 de janeiro, foi encontrada na baía do Focinho do Forte, na costa norte da ilha do Porto Santo, uma balsa salva-vidas com o corpo de um homem de nacionalidade alemã, tripulante do desaparecido iate “Tortuga”.

O segundo tripulante é "um homem na casa dos 50/60 anos, também alemão e amigo do skipper" do “Tortuga”.

O acidente com a embarcação terá ocorrido entre 04 e 05 de janeiro.

Segundo Sousa Pereira, o filho do skipper encontrava-se no Funchal desde o dia 03 de janeiro, onde aguardava a chegada do “Tortuga”.

"Foi ele que espoletou toda esta situação", dada a ausência da embarcação, referiu.

Dentro da balsa salva-vidas, "estava uma informação que tinha sido escrita por um dos tripulantes, de que o iate teria afundado em determinada zona".