De acordo com os indicadores do gabinete oficial de estatísticas da UE, a taxa de emprego na União subiu um ponto face a 2015 (70,1%) e superou o anterior máximo, que datava do período anterior à crise económica e financeira, 2008 (70,3%).

O Eurostat sublinha que um quarto dos Estados-membros (sete) já atingiu o seu objetivo para 2020.

A “Estratégia Europa 2020″ fixa uma meta global para o conjunto da UE de se alcançar até daqui a três anos uma taxa de emprego na UE de pelo menos 75% (com objetivos nacionais distintos para cada Estado-membro em função da sua situação, e que variam entre os 62,9%, para a Croácia, e os 80%, para Suécia, Holanda e Dinamarca).

Portugal, que tem como meta uma taxa de emprego de pelo menos 75%, aproximou-se desse objetivo ao subir um ponto e meio, de 69,1% em 2015 para 70,6% em 2016.

Os países com taxas de emprego mais elevadas em 2016, já acima do objetivo de 75%, eram a Suécia (81,2%), Alemanha (78,7%), Reino Unido (77,6%), Dinamarca (77,4%), Holanda (77,1%), República Checa (76,7%), Estónia (76,6%) e Lituânia (75,2%), enquanto as taxas de emprego mais baixas foram registadas na Grécia (56,2%), Croácia (61,4%), Itália (61,6%) e Espanha (63,9%).