Os centristas pedem a presença do antigo e atual responsáveis máximos da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) no parlamento argumentando também com a necessidade de esclarecimento sobre a não utilização de meios existentes, como o ‘software' de apoio e vigilância do SIRESP TRACES, conforme noticia hoje o jornal Público.

Os motivos da demissão de Joaquim Leitão, após a divulgação do relatório da comissão técnica independente sobre o incêndio de Pedrógão Grande e do estudo de Xavier Viegas, que apontam "falhas e falta de meios", são outras das razões invocadas pelo CDS.

"De igual modo, é importante ouvir o novo responsável da ANPC, o general Mourato Nunes, a fim de podermos perceber quais os planos deste novo responsável, o que pretende mudar ou fazer de forma diferente, ou se considera os meios existentes suficientes e de que meios eventualmente necessita", lê-se no requerimento.

A audição deverá realizar-se após o período de discussão do Orçamento do Estado para 2018 na especialidade.

O Ministério da Administração Interna indigitou o antigo comandante geral da GNR Carlos Manuel Mourato Nunes para presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, na sequência da demissão, em meados de outubro, de Joaquim Leitão daquele cargo.