Na abertura da Conferência Sustentabilidade em Saúde, que decorre no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, Ana Paula Martins explicou que esse trabalho servirá para planear o sistema para “uma vaga de migrantes” que não se esperava.

Na conferência, em que será apresentado o Índice de Saúde Sustentável, elaborado pela Nova IMS, a ministra reconheceu que “o mais difícil e complexo” será conseguir que os profissionais de saúde queiram ficar no SNS e defendeu uma “mudança na organização do trabalho das equipas”.

Disse que o SNS precisa de mudar, uma mudança que se deve fazer de forma “inteligente e participativa”.

“Só seremos sustentáveis se sobrevivermos”, disse Ana Paula Martins.

Na mesma sessão, Adalberto Campos Fernandes, que foi ministro da Saúde no governo de António Costa, defendeu um compromisso político alargado na área da saúde, lembrando que o país tem de se preparar para uma “mudanca demográfica impressionante” com “mais de 10% dos residentes não nacionais”.

“As pessoas estão a chegar aos serviços de saúde em situações muito difíceis”, disse.