O soldado, que ficou ferido no ombro, segundo relatou à AFP uma fonte policial, não corre perigo de vida, acrescentou o ministro na rede social X.

O agressor, de 40 anos, já teve problemas com a justiça por um assassinato cometido em 2018, pelo qual foi internado num hospital psiquiátrico, indicaram fontes policiais à AFP.

O homem, nascido na República Democrática do Congo, tem a cidadania francesa, segundo uma dessas fontes.

As primeiras informações indicam que o homem "diz ser cristão e terá gritado 'Deus é grande' em francês" durante o ataque, afirmou outra fonte policial, acrescentando que ele teria agido "porque os militares matam pessoas no seu país".

O ataque acontece a menos de duas semanas da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, que serão disputados de 26 de julho a 11 de agosto.

A operação "Sentinelle" ("Sentinela") foi colocada em prática em 2015 após o atentado contra a revista satírica Charlie Hebdo em Paris. Desde então, as patrulhas de soldados armados fazem parte da vida quotidiana dos parisienses.