O Grupo de Trabalho das 72 horas tem como objetivos a criação, através de projetos-piloto, de redes de urgência de intervenção, a análise do atual modelo de organização da intervenção dos Gabinetes de Apoio à Vítima nos Departamentos de Investigação e Ação Penal com vista à eventual ampliação da cobertura e a promoção da formação especializada.

O despacho determina ainda que o grupo de trabalho vai acompanhar o processo de revisão do modelo de avaliação e gestão do grau de risco da vítima e sua posterior implementação.

Se é vítima de violência doméstica ou conhece alguém que seja, as seguintes linhas de apoio podem ajudar

APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

tel. 116 006 (telefonema gratuito, das 08h00 às 2h00)

Guarda Nacional Republicana (GNR)

A Plataforma SMS Segurança foi desenvolvida para dar resposta quer a pessoas surdas ou portadoras de deficiência auditiva como para situações de urgência em que o tradicional canal de voz não seja o mais adequado:  tel. 961 010 200

Centro de Saúde ou Hospital da zona de Residência (Portal da Saúde)

SNS 24 (808 24 24 24), disponível todos os dias, 24 horas por dia

Número Nacional de Socorro (112)

Linha Nacional de Emergência Social (tel. 144, disponível todos os dias, 24 horas por dia)

Linha da Segurança Social (tel. 300 502 502)

Promover a revisão do manual de atuação funcional, integrando contributos de operacionais da GNR, da PSP e da PJ, e acompanhar e aperfeiçoar a implementação do novo auto de notícia/denúncia-padrão de violência doméstica são outros objetivos do grupo de trabalho.

O grupo, coordenado pela área governativa da cidadania e igualdade, é composto por representantes do Governo, da Procuradoria-Geral da República (PGR), da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e da GNR, PSP e PJ.

O despacho dos ministérios da Justiça, da Juventude e Modernização e da Administração Interna foi publicado duas semanas após o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciar no parlamento a criação de um grupo de trabalho transversal para responder ao problema da violência doméstica.

O objetivo, explicou aos deputados o primeiro-ministro, é desenvolver todas as preocupações e decisões no âmbito do apoio à vitima, da dissuasão da ocorrência destas situações e no âmbito de medidas preventivas que, precisou, podem por exemplo passar pelo acesso ao mercado da habitação.