Itália

A Itália registou 221 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas e 11.068 novos contágios, indicou hoje o Ministério da Saúde, numa altura em que surgiu uma polémica sobre a reabertura das pistas de esqui.

As novas infeções, em linha com as das últimas semanas, em que a curva de casos entrou numa fase de estagnação, elevam o balanço total de casos positivos registados desde o início da pandemia, há um ano, para 2.721.879.

O número de vítimas mortais divulgado hoje é o mais baixo desde as 208 registadas no passado dia 01 de novembro, mas muitas vezes o balanço divulgado nos fins de semana está incompleto e surgem novos dados nos dias seguintes. O total de mortos no país é de 93.577.

Nos hospitais há atualmente 20.534 internados, menos 28 em relação a sábado, e 2.085 doentes estão nos cuidados intensivos (mais 23).

As regiões que confirmaram mais casos foram a Lombardia (1.987), epicentro da pandemia desde o início, a Emilia Romagna (1.323) e a Campania (1.603).

Entretanto prossegue o plano de vacinação e um total de 1.281.049 pessoas já receberam as duas doses da vacina.

Foi neste contexto que hoje surgiu uma polémica pela incerteza quanto à reabertura das pistas de esqui a partir de segunda-feira.

O Governo cessante liderado por Giuseppe Conte, a quem sucedeu no sábado Mario Draghi como primeiro-ministro, não prorrogou na passada sexta-feira a proibição de abertura das pistas, que expira na segunda-feira.

Muitas destas instalações já se tinham preparado para entrar de novo em funcionamento, mas a comissão científica que dá assessoria ao Governo de Roma aconselhou que não seja permitida a reabertura.

Neste momento, ainda se desconhece se o novo executivo vai permitir a reabertura, uma situação que deve ser esclarecida nas próximas horas.

Reino Unido

O Reino Unido regista hoje 258 mortes e 10.972 novos contágios por covid-19, uma quebra acentuada face ao dia anterior, numa altura em que os britânicos continuam em confinamento quase total.

Os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde revelam uma queda face às 621 mortes e 13.308 novos casos registados no sábado, que parecem indicar que foi atingido o pico da terceira onda da pandemia no Reino Unido, ainda que possa haver oscilações nos números nos próximos dias, adianta a agência EFE.

Segundo os números oficiais, nas últimas 24 horas registaram-se 1.715 hospitalizações devido ao novo coronavírus, o que encerra uma semana em que houve menos 26,5% de internamentos em relação aos sete dias anteriores.

O índice de transmissibilidade (Rt) do vírus varia agora entre 0,7 e 0,9.

Desde o início da pandemia, o Reino Unido soma 117.166 mortes e 4,038 milhões de casos positivos de covid-19.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, celebrou hoje a meta de mais de 15 milhões de pessoas com a primeira dose da vacina já administrada.

No primeiro e segundo grupos de risco encontravam-se os que viviam em lares de idosos e cuidadores, seguindo-se as pessoas com mais de 80 anos, e os profissionais de saúde e de assistência social.

No terceiro e quarto grupos prioritários foram vacinados os maiores de 75 anos, seguindo-se os maiores de 70 e as pessoas com patologias graves.

Na segunda-feira arranca a vacinação de maiores de 65 anos.

O Governo britânico prevê ter imunizados até final de abril os nove grupos mais prioritários na escala criada pelo executivo, que incluem todos os maiores de 50 anos, começando depois a vacinar toda a restante população adulta.

Ainda que o confinamento pareça estar a produzir resultados, os especialistas alertam que os números são ainda demasiado altos para que se aliviem restrições.

Johnson planeia apresentar um plano detalhado para o desconfinamento em 22 de fevereiro, mas, entretanto, mantêm-se as restrições em vigor no país, onde foram impostas severas restrições a viagens, foram encerradas escolas e apenas permanece aberto o comércio essencial.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 2.394.541 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 15.321 pessoas dos 785.756 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.