Em comunicado, o presidente da Asapol, Delmino de Abreu Farinha, afirma que a associação "não foi convidada para qualquer reunião com a finalidade da criação da dita União Sindical de Polícia", nem mandatou ninguém "para estar presente nessa reunião nem tomar qualquer decisão" em nome da Asapol.

A posição da Asapol surge depois de, em comunicado, a USP ter indicado que a estrutura é composta por todos os sindicatos da PSP e que visa "exclusivamente defender os direitos de todos" os polícias em termos de carreiras dos agentes, chefes e oficiais.

Segundo a USP, as estruturas sindicais da polícia estiveram reunidas esta semana e decidiram realizar várias iniciativas conjuntas para exigir ao Governo que descongele a carreira de todos os elementos da PSP no Orçamento do Estado para 2018.

A Associação Sindical Autónoma de Polícia manifesta igualmente a sua discordância com o congelamento das carreiras, assinalando que pediu "em tempo útil" esclarecimentos à ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e que aguarda reunião.

A PSP tem mais de uma dezena de sindicatos.