Segundo a autoridade, o "operador económico procedia ao fabrico ilegal de misturas para tratamento de superfícies metálicas, designadamente detergentes para uso industrial, com utilização sem assegurar as medidas de segurança, não possuindo qualquer autorização ou licenciamento para o exercício da atividade".

A ação inseriu-se no "combate à economia paralela" e foi "direcionada a uma indústria de produtos químicos, localizada em zona de grande afluxo populacional, por existência de perigo iminente e grave para a saúde pública e para a segurança de pessoas e bens, nas imediações da cidade de Lisboa", revela a ASAE em comunicado enviado ao SAPO24..

A atividade ilegal incluía ainda crimes ambientais, uma vez que era "prática recorrente a descarga de resíduos provenientes da atividade diretamente para a rede de águas residuais/pluviais".

Da fiscalização resultou a suspensão imediata da atividade indústrial ilegal de produtos químicos. "Foram ainda apreendidos 2.500 litros de substâncias químicas inflamáveis e corrosivas, 550 embalagens, 350 rótulos, e uma máquina profissional de enchimento e embalamento, no valor aproximado de 2.000 euros".