De acordo com aquele anúncio, o procedimento para a criação da plataforma eletrónica, orçada em 51.900 euros, tem um prazo para apresentação de propostas de 120 dias.

Contactada pela agência Lusa, a vereadora com os pelouros da Gestão do Sistema de Informação e da Modernização Administrativa, Emília Cerdeira, explicou que a criação daquela ferramenta surge na sequência de uma candidatura aos fundos comunitários do Norte 2020, face "à necessidade de criação de uma plataforma colaborativa para a dinamização económica e promoção de território local".

A aplicação móvel "tem como objetivo capacitar o município de uma ferramenta que permitirá a distribuição e a mobilidade das atividades humanas, em particular da atividade económica e comercial, que apresentam uma relação forte com o contexto e a dimensão espacial, aspetos que são explorados ao nível do geobusiness e do geomarketing como novas áreas de aplicação no novo quadro do desenvolvimento e gestão territorial".

"Os produtos e os resultados pretendidos inserem-se num plano de crescimento e de melhoria contínua com vantagens para os técnicos envolvidos, sejam técnicos do município de Arcos de Valdevez ou associações comerciais, no conhecimento e apoio à decisão estratégica, à gestão de recursos e redução dos custos, capacidade de comunicação, capacidade de relato, de resposta a compromissos assumidos".

A aplicação garantirá ainda o "apoio ao planeamento e à gestão operacional aos agentes económicos atuais, com o desenvolvimento de um instrumento de promoção e comunicação das suas atividades mas também de partilha de elementos".

Servirá ainda "os potenciais investidores e empreendedores em comércio e indústria, ao facilitar o conhecimento da disponibilidade e condições presentes que definam e contextualizem os seus interesses em negócios ou atividades associadas ao desenvolvimento da atividade económica de Arcos de Valdevez".