“Hoje mesmo foi constituído, sob gestão do instituto Camões, o fundo de apoio à reconstrução de Moçambique para apoiar a reconstrução das regiões afetadas pelos ciclones, aberto a participações de entidades públicas, privadas e sociais, e que dispõe de 1,2 milhões de euros, [sendo] 700 mil do Orçamento do Estado e 500 mil de contribuições de parceiros”, disse António Costa na abertura do Fórum Económico Portugal-Moçambique, que esta manhã decorre em Lisboa.

Na intervenção inicial, o primeiro-ministro salientou que entre as contribuições privadas estão entidades como as câmaras municipais, a Apifarma ou a Fundação Calouste Gulbenkian, e acrescentou que, além deste valor, há mais verbas disponíveis para ajudar à reconstrução, apontando, entre outros, a mobilização de 16,1 milhões do Investimoz e o Compacto para o Desenvolvimento dos Países Lusófonos, “traduzido numa concessão de uma linha de crédito às pequenas e médias empresas de Moçambique de cerca de 30 milhões de euros”.