Sem adiantar nomes, o deputado único do Chega na Assembleia da República, que já reuniu com várias pessoas, avançou que o partido terá nos Açores um candidato “forte, aguerrido, com experiência política, conhecimento da região, conhecimento das pessoas e uma liberdade total para afrontar os interesses instalados”.

“Para mim será uma derrota se não elegermos já nas próximas eleições”, afirmou, em declarações aos jornalistas.

O jantar do líder do Chega com militantes decorreu na Lagoa, em São Miguel, no segundo dia de uma semana de visita aos Açores, para início dos trabalhos para a criação de uma estrutura regional.

Antecipando as eleições que se realizam já este ano, André Ventura referiu que o partido defende “outro modelo de autonomia”, que “passa por um modelo em que a riqueza criada, produzida e desenvolvida fique grande parte na terra que a produz”.

“O Chega tem a noção clara de que o modelo de autonomia, tal como existe, não está a funcionar […], porque permite que quem está a governar as regiões autónomas viva disto – vida de assistencialismo, que é a capacidade que os governos regionais têm, especialmente nos Açores, de criar uma clientela de interesses e de pessoas que depois perpetua o seu poder”, concluiu.