A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) vai propor ao Governo um aumento salarial de 6,5% em 2025, com uma atualização mínima de 85 euros para todos os trabalhadores do Estado.
O Governo quer impor um aumento de 8% para quase 100 mil trabalhadores do setor privado e com efeitos retroativos. Analistas de informática, tesoureiros, porteiros e trabalhadores de limpeza são algumas das profissões que podem beneficiar desta medida, sendo que as empresas aderentes serão elegíveis
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública considerou hoje que a proposta do Governo de aumento salarial adicional de 1% "é uma absoluta miséria" que resultará em mais 25 cêntimos por dia nos salários mais baixos.
As contas foram feitas pelo Diário de Notícias e o Dinheiro Vivo: os funcionários públicos que recebam até 870 euros brutos mensais, arriscam perder até 12 euros por mês com o novo aumento salarial de 1%.
O ano que se aproxima vai ficar marcado pelo aumento generalizado de preços que os consumidores irão pagar pelos serviços que usam no dia-a-dia, com a inflação em novembro a atingir os 9,9%.
O Governo deu orientações às empresas do setor público empresarial para "concretizarem uma política remuneratória" em linha com o acordo a que chegou com os parceiros sociais e que prevê um aumento de 5,1% nos salários para 2023.
O primeiro-ministro anunciou hoje que, em 2023, "voltará a haver atualização anual dos salários" da administração pública, mas ressalvou que o valor dependerá da negociação sindical e da evolução da taxa de inflação.
A RENA - Associação Representativa das Companhias Aéreas em Portugal admitiu hoje que, se o preço do combustível para aviões se mantiver elevado, "é razoável esperar" que se reflita nos resultados das companhias aéreas e nos preços aos clientes.